Mesmo para escolhermos um caminho de isolamento social, dependemos da sociedade. O ser humano está adstrito a uma rede, mesmo que mínima, de relacionamentos. Seja para iniciar uma empreitada, seja para mantê-la. Há nesse caminho muita arte e persistência. Não basta criar um laço, já que o tempo tende a desfazê-lo, mas temos que observar suas revisões periódicas obrigatórias.
E, por quê? Porque, especificamente na advocacia, embora muito também sirva para outras profissões, precisamos de credibilidade, de visibilidade, de parcerias no conhecimento e de experiências de vida. Tudo isso se consegue com uma rede renovável e fiel de contatos profissionais, o chamado "networking". Como? Conheço um advogado que se tornou diplomata, outro, desistiu da carreira jurídica (menos concorrência, risos), uma colega estudante hoje trabalha em cartório judicial, um quarto, continua como sócio de um escritório com dezenas de anos, e tantos outros com carreiras e histórias diferentes. Mantenho contato com alguns deles. Tenho poucos mais próximos, outros nem tanto, mas sei onde e como procurá-los - e eles também sabem de mim. Pois bem. E daí?! Lembro deles para pedir um auxílio profissional, como uma dúvida jurídica, uma indicação de trabalho, de cliente, e também para simples troca de experiência de vida. O mesmo vale para as necessidades deles comigo. Isso é "networking". E, acredite, funciona. Tenho casos de indicações, de exposição empresarial, de troca de conhecimentos, de amigos nascidos dessa relação profissional.
Enfim, recomendo sensivelmente que você faça novos contatos e mantenha os já conquistados. Fará diferença na sua carreira. Boa sorte. Fico à disposição, claro, para nos conhecermos melhor.
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