26.9.18

Sobre a vida. Capítulo dos milhares.

Sobre a vida, sim, há vida. Embora, havida, não pergunte se viva. No dia em que avisa, há algo estranho, já que se vive mesmo automaticamente. Porém, ah, porém, de vez em quando, avisto vir a vinda dela. Então, a vida vem e vai misturada. Há momentos bem-vindos e outros malquistos. E vamos em frente, pois, no meio, também se vive.


11.9.18

347 vitórias

E se agora pensarmos nas vitórias? Pequenas, grandes, antigas, recentes, solitárias, conjuntas etc. São poucas, muitas? Qual a comparação válida, útil? O vizinho parece ter tantas mais? Os amigos das redes sociais, então?! Vixe.
Não. Temos nossa história. E vivemos, nós mesmos, toda ela. Cada segundo. Sabemos sobre o que importa. Sobre as boas realizações. Em comparação a nós próprios. E basta.

Eu. Posso contar 347 vitórias, com certeza. Graças a Deus. Com facilidade, aliás. E, imagino, qualquer um também pode. Afinal, a vida, o tempo, a felicidade, a beleza, tudo de bom é tão relativo.
Minha conquista em um campeonato de lances livres pode ser contestada. O oponente teria ganhado, senão optasse por mais uma rodada de 10 lances. Quis provar seu valor diante do placar apertado. Ganhei.
A vitória do desafio de três pontos também foi justa. Na rodada final meu adversário errou todas as cestas. Eu acertei uma. Ganhei.
Regras são regras. Há cestas mais ou menos belas, como muitas que já converti.
Na minha profissão também ganhei lá meus casos. Alguns, sim, com mais pelejas. Outros, por sorte, talvez.
Na vida pessoal, idem.
Meu filho é tão lindo. Minha esposa. Minha família. Amigos.
Vitórias.
Derrotas.
Seriam as derrotas apenas derrotas?
Antes que eu ganhasse meu primeiro campeonato de basquete perdi tantos jogos e campeonatos. Lembro de um jogo contra um time do ABC em que meu time perdeu de uma diferença enorme de pontos. Quase saímos da quadra sem marcar. Tudo bem. Doeu muito mais outro jogo que perdemos por um único ponto. Seria a nossa primeira vitória. Perdemos muitos jogos. Depois ganhei tantos outros. Fui cestinha. Ganhei um campeonato. Passei a me reconhecer um vencedor. Não desisti.
Comecei a escrever há alguns anos. Lembro da minha primeira poesia. Rimas simples, rasas. Não que tenha mudado muito. Poesia não é minha preferência. Gosto de prosa. De crônicas, de contos. Sim, evoluí. Já tive textos publicados em jornais. Mantenho este blog desde 2013. Seus acessos crescem sempre.
São exemplos de vitórias.
Lembre das suas. Celebre sua trajetória. Tome cuidado com comparações. Sinta antes seu caminho. Seu sentido. Todos temos aquele feeling pessoal das coisas. Sabemos o caminho certo. E se tentarmos, com garra, conseguimos.
Saúde. Um brinde ao dia de hoje. Que amanhã a bola possa fazer outros chuás.


8.9.18

Virtual

Há dois caminhos
Sempre?
Quão real é a realidade? O dia termina, o pó permanece. Inalamos.
Nova hora. Engano. O quebra-cabeça emperra. Nem toda palavra é simples. Nem todo o dicionário está próximo.
Há alegria. Sim. Vazio, também. E duas, cinco, sessenta semanas. 
Se aquilo também passa, agora idem. 
Claro que é foda, difícil. Mas, se você fizer, se começar, ah, terá mais chances. 
Terminou? Sim, claro. Pense, faça. E tente novamente. 
O escuro existe. 
Você também.
Permaneça mais um pouco.
Sobreviva.
A última peça só foi criada porque houve uma primeira. Não é?! Claro que sim. Comece.