30.9.15

O sacramento da confirmação: Crisma

E terminamos o mês com todos os dias com publicações. Com dias com até mais de uma. Ótimo. Missão cumprida. Recorde absoluto de visualizações mensais (quase mil) e escritor satisfeito com o resultado. Que venha outubro e mais bons textos. Não sei se diariamente, pois confesso que publicar todo dia ainda é bastante desafiador para mim. Esse mês foi fogo kkkkk. Mas vamos, enfim, ao texto de hoje. 

O Crisma é o sacramento da confirmação. A perseverança do amor de Deus e da fidelidade a sua Palavra. É, junto com o Batismo e a Eucaristia, sacramento da iniciação cristã. "Os fiéis são vinculados mais perfeitamente à Igreja, enriquecidos de força especial do Espírito Santo, e assim mais estritamente obrigados à fé que, como verdadeiras testemunhas de Cristo, devem difundir e defender tanto por palavras como por obras." (Catecismo da Igreja Católica, Edições Loyola, 2010, p. 355/356. )

29.9.15

Unção dos enfermos

"Não raro, a doença provoca uma busca de Deus, um retorno a Ele." (Catecismo da Igreja Católica, Edições Loyola, 2010,  p. 412. )
A unção dos enfermos é alento para o sofrimento e caminho da conversão. 
'Por esta santa unção e por sua infinita misericórdia, o senhor venha em teu auxílio com a graça do Espírito Santo, para que, liberto de teus pecados, Ele te salve e, em bondade, alivie teus sofrimentos'. 
Mãos e fronte  ungidos de óleo devidamente consagrados. Também é  um sacramento de cura, como a penitência. 

28.9.15

Sexto Sacramento. Penitência

É sacramento de cura, de reconciliação com Deus. A boa penitência não tem sofrimento, mas conversão, perdão, confissão e arrependimento. O fiel é chamado a libertar-se do pecado pelo caminho da absolvição. A penitência é o esforço individual para isso. Não é pedido nada além do que a medida de cada um e a espécie certa para a vitória contra o desvio do Cristo. 
O jejum, a oração e a caridade. De acordo com o tempo e a preparação do cristão. 
Catecismo da Igreja Católica, Edições Loyola, 2019, p. 395/396: "a conversão se realiza na vida cotidiana por meio de gestos de reconciliação, do cuidado dos pobres, do exercício e da defesa da justiça e do direito, pela confissão das faltas aos irmãos, pela correção fraterna, pela revisão de vida, pelo exame de consciência, pela direção espiritual, pela aceitação dos sofrimentos, pela firmeza na perseguição por causa da justiça. Tomar sua cruz, cada dia, e seguir a Jesus é o caminho mais seguro da penitência."


27.9.15

Sacramento do Batismo

Há outros seis. Ordem, Eucaristia e Matrimônio, os quais já foram objeto de algumas palavras nos últimos três dias. E Penitência, Unção dos Enfermos e Confirmação ou Crisma, que serão os temas das próximas três diárias publicações deste blog. 
O Batismo é muito importante. É uma escolha. Catecismo na Igreja Católica, Edições Loyola, 2010, p. 345: "o Batismo é de maneira especial o sacramento da fé, uma vez que é a entrada sacramental na vida de fé." 
O Batismo é para o recém-nascido fonte para seus pais alimentarem "a vida que Deus confiou a eles" (op. cit., p. 348). 
Receba a fé de seu servo e conte com ele para a continuidade da obra de Deus. Esse o sacramento da fé, o Batismo. Momento muito especial para o Cristão. Caminho aberto a todos os dispostos em abrirem seus corações ao Cristo. Aceitarem, porém, sua cruz particular e cooperarem pelo equilíbrio dos irmãos. 
Batismo. Sacramento da fé. Fé em Cristo. 







26.9.15

Sacramento da Ordem

Catecismo da Igreja Católica, Loyola, 2010, p. 433: "chamados a consagrar-se com indiviso coração ao Senhor e a cuidar das coisas do Senhor, entregam-se inteiramente a Deus e aos homens."
Esse Sacramento, como os outros, é concedido pelo Cristo Ele mesmo. Padres, Bispos e o próprio Papa, da linha sucessória do apóstolo Pedro. 
Grande responsabilidades, mas também imensa fonte de esperanças aos fiéis. Os sacerdotes, próximos do povo, sem distinções, recebem todos os tipos de energias espirituais e devem permanecer firmes na fé. Tudo isso, só com um porém: são humanos. Isso significa uma infinidade de defeitos, dúvidas e vacilos. Mesmo assim, há séculos há o sacerdócio. O Sacramento da Ordem deve ser respeitado. Deus quer. 

25.9.15

O Sacramento do Matrimônio

Catecismo da Igreja Católica, Loyola, 2010, p. 315: "os sacramentos  são forças que saem do corpo de Cristo, sempre vivo e vivificante; são ações do Espírito Santo operante ao corpo de Cristo, que é a Igreja; são as obras-primas de Deus na Nova e Eterna Aliança."
E se a Eucaristia é o maior deles, como escrevi na publicação de ontem, o matrimônio é um dos caminhos seguros para a comunhão com Deus. A energia conjugal é tão significativa quanto os nossos principais astros celestes, sol e lua, com sua natural sinergia. Veja que enquanto um garante o dia, o outro a noite e todas as implicações de cada hora. Marés, crescimento das plantas, chuvas, romances etc. Já viu a lua durante o dia? E o sol em tempos de noite? Estão sempre juntos olhando por nós. O casal é igual. Ambos decididos ao amor recíproco e, com isso, guardando a todos. Pois, Ele está no meio de nós. Sempre. 
Ib id, p. 448/449: "Cristo é a fonte dessa graça. Como outrora Deus tomou a iniciativa do pacto de amor e fidelidade com seu povo, assim agora o Salvador dos homens, Esposo da Igreja, vem ao encontro dos cônjuges cristãos pelo sacramento do Matrimônio.")

24.9.15

Sacramentos da igreja católica. Eucaristia.

A série é bem iniciada. Esse sacramento é o mais próximo de Deus, pois implica na aceitação humana conjunta ao maior mistério da fé católica. Acreditar e aceitar a carne e o sangue de Cristo significa permanecer humilde e fiel, delimitar nossa ação na vida como apóstolos da Bíblia. Diz o Catecismo, Loyola, 2000, p. 365: "nela está o clímax tanto da ação pela qual, em Cristo, Deus santifica o mundo, como do culto que no Espírito Santo os homens prestam a Cristo e, por ele, ao Pai."
Entre outras denominações temos como sinônimo: Comunhão, Santa Missa, Santo Sacrifício, Fração do Pão, Ceia do Senhor. 
"Fazei isto em memória de mim."
Façamos. Vale a pena. Tenhamos religiosidade para vivermos com mais confiança e assertividade. Acreditar faz bem. 



23.9.15

escrevo para quem?

Se para mim, já foi, não será. Se para você, quem sou, nem sei. Se nem pra um nem outro, não há. Mas escrevo. Combino vogais, consoantes, pontuação, tesão. Gero esses textos que escorrem pelo blog. Nem tão melosos, nem cá triviais. Recrutados. Considere meu precioso tempo, minha disposição, minha orientação. Auto-afirmação, sim. E daí?! Crie também você um blog. Se dê esse trabalho. 
E, claro, as publicações são e continuarão diferentes. Já tenho uma ideia para a de amanhã. Veremos. 

22.9.15

dormiguinha

Foi na lavoura e não voltou. A cachu com a tempestade transbordou. Tanto milho, feijão e ervilha. A rainha louca de Sevilla. Bem que avisaram que o menino de cabelo espetado não devia carregar cimento. 

21.9.15

papai

Claro que muda. Mas não muda. Sou o mesmo. O dia só troca de número, os meses iguais. Amanhã ele completa 2 meses. Eu 30,3.2. Muda isso. Só isso. O ponto dois. Eu, ela e o ponto dois. O de amanhã. O Pedro. 

20.9.15

Thor

Certa vez, o deus nórdico apareceu no cinema. Outra, na marca do amplificador de guitarra. Ambas retratam força, efetividade, interesse. Nem o filme, nem o ampli são imperdíveis, como o próprio. Aproveitam da força de outro. Isso se chama publicidade. Dourar a pílula. Não é?! Sem problemas. Não condeno. Longe disso. Faço isso por aqui. Não com fins claros, comerciais, mas artísticos, de homenagem. Porém, no fim, dá no mesmo.
A propaganda é a alma do negócio, dizem. Concordo. Divulgação, atributos positivos em evidência, maquiagem dos negativos, promoções, descontos, sorteios, brindes etc. etc.
Funciona. O produto nem precisa ser o melhor, sequer muito bom. Baumzinho tá bunito e fica mió.
Essa a propaganda.
Que parece, também, sejamos mais francos, fazer milagres. Tanta porcaria arrebentando por aí. Contudo, eis que o ruim é e sempre será subjetivo -, como nós. Always. E é melhor assim.

19.9.15

mágica

Não existe mágica. Tem a fé, o trabalho, a criatividade, o amor. A magia não. Esqueça o Harry Potter, sinto muito. Não, ter umas tantas consoantes no nome não tem nada de sobrenatural, mesmo no Brasil (pelo contrário, hehehe). 
Então, a criança, o jovem sofrem. Da calçada ou da porteira para frente, sem varinhas de bruxo, a coisa é lenta. Documentação do carro, funções de gabinetes, cargas domésticas, além de tudo. 
Que se dane, diz o coleguinha. Senta e faz, o chefe. Os prazos, afinal, não são autofágicos.
É isso. Estamos todos fodidos.
Porém, há esperanças. E vêm do subestimado Potter: você pode  encontrar a felicidade nos momentos mais sombrios -, se lembrar de acender a luz.

18.9.15

Poesia sem título

Sol, cigarra, maritaca
Sombra, veículos
Lá vem o gato preto
Passou. Subiu no parapeito
Não tem medo do sol e cia.
Calor. Não toca Bach
Bach. Vem, Baiano.
Ele vem

17.9.15

Trinca

Trincou
O muro
A manhã da menina
O músculo do rapaz
Não
O pássaro na janela
Voou
O teto caiu
A praia alagou
Sim
Que terremoto? 

16.9.15

Lembre você daquele dia

É uma boa técnica. Quando estressado ou triste ou os dois lembre-se. Recorde o dia do passeio agradável, da companhia importante, da vitória no esporte, no trabalho. Lembrou? Procure mais. Deve ter uma ou mais, provavelmente mais, lembranças alegres. Creia e comprove que o momento presente é passageiro e você deve voltar logo a ter aqueles mesmos sentimentos agradáveis. O cansaço, o desânimo, a dificuldade passam. Como também os momentos felizes. E, como diz a música de infância, embarque nesse carrossel. Vale a pena.

15.9.15

Outros cinco minutos

Não são nada para quando precisamos de meia hora, mas que jeito se só temos isso?! Cinco pontas o desenho da estrela. 5 anos-luz. Já vão acabar. Nem tenho ela para olhar. DOIS. Preciso desligar. Quando se faz algo o tempo, realmente, voa. Fui.

14.9.15

Luxúria

A sexualidade é um tema muito explorado, mas pouco maleável. A razão é simples: ao contrário do que alguns podem defender o sexo não é só carne, mas também espírito. Dois. Isso complica tudo. O tal encontro casual, amor aberto bla bla bla são errados. Pois, qualquer relação carnal envolve, além da troca de fluídos, a mistura das almas. E não há nada de superficial nisso, me desculpe. Li recentemente sobre um tal de poliamor. Seria você se relacionar com mais de um parceiro com a companhia e concentimento do parceiro original ou o primeiro da lista. Ou seja, algo como tudo junto e misturado, mas organizadinho. Besteira. De novo, o amor, que é gênero, precisa do sexo para sobreviver, senão é outra coisa, já que não somos só espírito. Porém, a cópula não é algo que se distingue, se desprende da pessoa. O sexo é uma parte da vida e, assim, é profundo. Não há natureza que resista à intervenção externa. Seu brilho enfraquece, seu sentido perece. Enfim, é isso. A luxúria é ilusão. Sai dessa. Ame a si mesmo. Já é muito.

13.9.15

Cobiça

É o desejo desmedido, desleal. De novo a questão do ter para ser. Como a avareza, a cobiça ou ganância está ligada à pequeneza do sujeito que quer, mas não equilibra, não consegue administrar seus desejos. Sabe a criança que quero porque quero e pronto? O ganancioso, diferente do visionário, que respeitará a ordem das coisas, não medirá esforços para alcançar seu objetivo, mesmo que isso inclua a desgraça de outros. Não pode ser assim. Podemos crescer, ter relacionamentos, deter bens materiais sem exagero e sem anular outras pessoas. O convívio é sempre mais positivo do que a individualidade. Claro que podemos fazer algo sozinhos, não é isso. Conviver é tomar ciência, respeitar o semelhante e equilibrar essa relação (também devemos exigir respeito - daí o equilíbrio). O ermitão tem muito o que ensinar. Não esqueçamos que Deus sempre estará conosco.

12.9.15

Soberba

Ou orgulho. É a prepotência, a grosseria. Somos todos feitos da mesma substância e, dentro dos limites individuais, há pura igualdade. Respeito e pronto. Se não podemos fazer isso ou aquilo faremos outra coisa. E tudo tem importância. Cada ser humano é uma peça indispensável da humanidade. Esqueça a soberba. Você tem suas qualidades e seus defeitos, como seus semelhantes também. Ninguém é melhor que ninguém. Sei que já ouviu isso. Ouça de novo. Não fará mal. Prefira sempre a humildade. E então surpreenda. O orgulho tem mais tendência à decepção. Acredite.

11.9.15

Avareza



É condenável. Os outros pecados também são, mas esse, especialmente, é mais. Deposito na avareza todo meu ódio pela exacerbada concentração de riqueza. Quando penso em exagero refiro-me à idolatria ao consumismo e ao desperdício impensado.
Gosto de usar a pasta de dente até doer os dedos de tanto apertar. Prefiro economizar água encanada, luz e outros bens tão importantes na vida atual. Fecho a torneira, apago a luz. Quem não tem essa consciência, para mim, está errado. Ouvirá minha manifestação de repulsa.
O avaro também precisa refletir na desorganização de suas economias e no uso de bens materiais supérfluos e, pior, falsamente ditos como melhores do que outros por ostentar determinada marca. A mídia, propaganda, programas de televisão do consumo (novelas, programas de auditório) levam ao sujeito a errada noção do ter. Defendem o adquirir para ser. Seja bem sucedido porque você tem o carro do ano, porque conseguiu comprar o último “ipod”, viajou para o destino do momento, come em determinada rede de lanchonetes. Ridículo.
Não digo que é errado consumir. Claro que não. Precisamos nos adequar ao sistema de onde estamos. Podemos contestar, porém não adianta vivermos à margem, como indivíduos alheios ao mundo real.
Só repudio o exagero. Você não precisa comprar roupa daquela ou dessa marca, não precisa ter o último modelo do produto necessário ao seu dia a dia. Seja moderado.
Compre produtos usados, como livros, móveis, carros etc. Reutilize a água, consuma mais alimentos naturais, use menos papel, aproveite mais a luz do dia, use menos seu automóvel, pratique exercício físico.
Prefira guardar dinheiro e usar parte dele para eventual emergência financeira e, pense nisso, para ajudar pessoas que ainda não conseguiram firmar sua vida prática (não só dinheiro ajuda, mas a moeda pode ser uma ponte sim).
Precisamos do dinheiro. Fique tranquilo com isso. Você pode até arranjar um modo de viver sem ele (sua nota e sua moeda nacional e as estrangeiras), mas sempre existirá uma moeda de troca, um preço para tudo, uma forma de cooperação e concentração de potencial desta.
É simples: como todos os outros pecados já narrados e sobre os que ainda escreverei o segredo é não exagerar. Equilíbrio.

10.9.15

Preguiça

Não escreverei muito sobre este pecado. Prefira as publicações anteriores e as próximas. Cheguei em casa tarde, estou com fome e muito cansado. Mesmo assim escrevo. Porque amo isso aqui. A preguiça que me perdoe. 

9.9.15

Ira



A ira tem qualquer coisa de torta. Só pode ter. De relaxada, de tremida, de letra estranha. É dito que devemos evitar tomar decisões em momentos de raiva, profundo estresse, ira. Claro. Seriam ainda mais falhas.
Ficamos irados porque algo transpôs nosso limite em alguns tantos metros e barreiras. Aquele cara que adora espezinhar o colega, o vendedor que força a barra, o trânsito caótico de grandes cidades. Seja qual for o motivo entramos em curto circuito e pronto, ira.
Não. Contemos até dez. Uma, duas, dez vezes e meia e mais. Perceba que esses momentos são tão ínfimos na nossa vida. Não vale a pena nos irarmos com eles. E, com certeza, se eles se repetirem já serão outros. Nossa relação dita a grandiosidade e a superação das coisas e quanto mais experiência mais fácil tudo fica.
Assim, não vale a pena ceder à ira. Lembre-se de tantos desastres, tragédias que podem ser contatos em função de pessoas levadas até o seu limite e que não souberam serenar. Mortes, guerras, crimes vários por tão pouco. Você pode se conter. Não chute nem a porta, caro. Só ganhará uma bela dor no pé. Nem preciso escrever sobre levantar a mão contra alguém, certo?! Feche os olhos, respire, conte até um milhão. Até lá garanto que perderá a conta e própria ira se esvairá.
Abandone a ira do seu dia.



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