5.9.15

Sem cerimônias

Na cidade histórica de Tiradentes, MG, tem uma varanda diferente. É a da Matriz. Que belo cenário. Serra São José, as casas e ruas paradas no tempo. Do outro lado outra igreja. Também elevada e com as tantas vistas especiais desse pedaço de mundo. Há a própria serra e seus encantos, a praça principal, a antiga cadeia, a fonte, a vida noturna. 
Ela disse olá. Eu disse primeiro não sei bem como. A serra nos encaminhou até o ônibus da volta e ela sentou ao meu lado. Ela primeiro, dessa vez. A foto com os amigos disse que iria mandar para o meu e-mail. Beijo no rosto. Prazer em conhecê-la. A foto acompanhou um sorriso codificado. Assim: :-)
Entre o fraco sinal do celular e a confusão da tal esquerda e da direita nos reencontramos. O segundo beijo foi na boca. Daí para cá bem houve tantas tradições, desencontros, dúvidas e decisões. Amor, saúde, precisão. 
Voltamos para a São José. Passeamos de charrete. Tomamos sorvete. Já não somos só dois. Aquela varanda de pedra virou menino. O Pedro é início. 
Cerimônia serve para quem tem sede. Prefiro o silêncio e a torta de limão. A mesma asa que voa trupica e cai.
Não gosto de cerimônias. Pá pum, caro. 

Apoiadores deste blog:

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Ricardo Ramos Filho

5 comentários:

  1. Lindo texto, bela declaração!

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  2. seus textos cada vez melhores, mais sentimentais ainda! boa fase de inspirações hein!!

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  3. até que enfim consegui ver meu comentário aqui!!

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    1. Oi, Rê. Maravilha. Volte sempre. Obrigado pela insistência em tentar comentar. Conseguimos. Abraço.

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Obrigado.