Poderia contar sobre o neto de Graciliano Ramos, escritor premiado, matemático, mestre pela USP e professor em cursos de literatura, roteiro e português que todos podem conhecer ao digitar o nome dele no Google.
Prefiro apresentar o meu amigo Ricardo que muito menos pessoas têm o prazer de conhecer. Cara muito legal e disponível. Amante irrestrito da escrita e da leitura. Conta ele que já passou madrugadas lendo livros. Eu não consigo. Pego no sono. A pessoa que aceitou sem floreios dar uma palestra aqui em Vinhedo sobre duas obras do vô e depois jantou com a minha família em casa compartilhando tanta coisa boa do mundo das letras. Ele que me presenteou com uma sacola de livros da família Ramos (seu pai, Ricardo Ramos, também é um grande escritor). Que trabalha com a minha tia e viaja pelo Brasil não só por conta da literatura, já que precisamos nos alimentar e como é difícil viver de boa escrita no Brasil. Mas ele quer chegar lá. Diz que crê na fala de Jorge Amado que disse que é possível viver dos bons livros depois do trigésimo publicado.
Ricardo, mais uma vez, que honra seu incentivo. A casa é sua.
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