31.12.18

Confusão


Há troça na moçada
A maçã do Jorge tem traça
Acham muita graça, o riso sem barça
Ele não gosta da bagunça e exige o cabeça
Quer justiça para corrigir-se a façanha
Mas que cobiça é essa aqui na praça?
Chega da Suiça o pai, na terça
Sem andança, à sentença
Crença nas miuças

Sentencio o Tonhão a deixar de maçada e preguiça e ir cuidar de pinçar na barcaça

2019


Que seja um bom ano, diz o amigo. Sem dúvida. Para todos. Ah, sim. Principalmente, reflete, a minha irmã, que sofre dores. Será, com certeza. Ao nosso país, tão abandonado. Nossa, é verdade. Lembrei da rua da Amizade, do bairro Alegre. Sabe? Sei. Um barro só. Aquela ladeira?! Ano que vem o asfalto chega, pelo amor de Deus. Ano de finalização do hospital da nossa cidade, não é? Tá precisando. Do parque das crianças. Da delegacia. Ano que eu retomo a faculdade. Tantas coisas. Um ano só dá conta, Zé? Sei não, sei não. 365 dias é coisa à beça, sô. Tem que dar. E se não der? Fica para 2020. Ah, sim, claro. Bem, vamos torcer então. Vamos. E fazer. Sim, o que pudermos. Combinado. Feliz virada. Oh, obrigado. Passa amanhã lá em casa? Todo ano, meu irmão, todo ano. Tchau.

Vinhedo, 9 de julho de 2018. +ou- 00:09





30.12.18

Bom dia IV. Ore


Só orar, só
Senhor, obrigado e desculpe-me. Por mais que minhas faltas existam para a minha própria evolução, erro sobre o erro. Não porque eu sempre queira, mas sua face oculta me chama. Vou. Nem sempre.

Então, agradecido, começo minha lista, pequena lista.

Paz ao Senhor, Deus. Não me lembro de pedirem amor ao Senhor. Pedido está. Agora posso vibrar pelo que quiser?! Depois dessa, hein?!

Calma a minha família. Conseguiremos. Confiem.

Sabedoria às pessoas todas, de todo o mundo.

Proteção ao planeta Terra, nossa única casa descoberta.

Ao sono, tão importante sono. E ao sonho.

Amém

Madrugada


Três ou quatro lâmpadas. Apagadas
Um coração aceso
Gritos
Dormir. Conversar
De 🌃, morta
Medo
Não se sabe ainda

Fale baixo. Esqueça as horas. Limpe os ouvidos. É madrugada.

29.12.18

Tensão


Não há vencedor, embora queiram. O sono, nem sempre, mas, geralmente, vai embora.

O dia seguinte chega. O ódio, o arrependimento.

A última palavra. De quem foi? Dela, dele? Dói, machuca, estressa. Tensiona.

O corte, ou não. As pazes, ou não. As feridas. Os exageros. O teatro.

Estica, puxa. Cordão podre. Palavras afiadas. Doença. Desamores.

Tensão. Ninguém quer conversar. Briga-se, revolta-se, chinga-se, tinge-se de sangue.

 Choro. Banho. Olhos. Desejos. Esperanças. Tic-tac. Bambolê. Opa, opa, opa.

Caiu.

Fim de ano


Sentei na calçada. Frente à 🏠
Não que ontem não tivesse feito isso. A cadeira era rotina
Porém, era fim de ano. O vislumbre parecia outro
A manhã mais fresca do que o normal
O dia mais longo
A vida mais clara. Com mais sentido
O mesmo ciclista. O vizinho. O carro branco
Um cachorro novo, velho, vira-lata
O ano desapressa no final do caminho
Sempre tive essa sensação
Não que eu tenha pressa. Sou aposentado
Sento aqui com meu barrigão para descansar mesmo. Já trabalhei muito
Penso naqueles que ainda têm toda uma vida pela frente
Que ansiedade. O ano custa a acabar. Suspensão, parece. Como naquele livro do Sartre, Sursis. A interrupção da guerra
Viver pode parecer uma batalha, por vezes
Lembro do meu acidente. Minhas pernas eram tão bonitas. Agora só servem para doer. Sentar
Assistir às outras andando. Me conforta
Era um bom corredor, ciclista, esportista de bola, andarilho
Imagino minhas pernas tomando carona nos pés alheios. Ei, uma carona? Vai para onde? Onde for. Hoje quero passear. Conhecer novas bandas
Como era bom isso. Andar para lá e para cá
Engordei tanto. Não há cadeira de rodas que aguente
Bem, sobre o fim do ano
Passou
Mais um ano
O que é um ano? Muito
Tanta coisa acontece
O final é preguiçoso, mas importante
Para, sim, respirarmos
Refletirmos
Fôlego para 2019
Sempre pergunto: cadê os carros voadores que nos prometeram?!
Bem, fizeram outras coisas legais
Tenha fé. Essa é a minha mensagem. E, trabalhe, claro
Sou um cara meio sentadão, contudo tenho minhas atividades
Respondo cartas. Inventei uma propaganda certa vez. Mandem suas perguntas. Respondo todas
Funcionou, acredita?! Não houve um único dia sem mensagens depois que a coisa engrenou. Correios mesmo, e-mail, WhatsApp etc. Aceito. Respondo.
Vem cada coisa. Já teve unha encravada?
Sim, normal. Não corte muito rente, tampouco os cantos nos dedões dos pés.
Namorou muito? Ah, imagino que sim. O suficiente. Tive dezenas de namoradas antes de casar com o amor da minha vida. Foi o bastante. Pessoal quer centenas. Para que centenas, meu Deus do céu? Acho até que dezenas foram muitas. Juventude é fogo
Sabe falar outra língua? Só inglês. Italiano, espanhol e francês eu não estudei direito. Só barulho.
O que é a vida? Vê se pode?! Uma dessas peço uns dias, mas respondo. Textão, como dizem. Reviso, corto aqui, alí. Mando.
Às vezes respondem de volta. E começa aquele papo bom. O primeiro curioso manda perguntas até hoje, imagine só. Jeremias. Grande cara. Nos veremos amanhã. Ano que vem. Ele ficará uns dias aqui em Passa Quatro. Turistão. Irei com ele à grande árvore e outros pontos na região. Minha cidade é linda
Era isso, João. O fim do ano tem esse significado para mim.
Feliz ano novo, meu caro.
Mande quantas novas perguntas quiser. Espero sempre poder ajudá-lo
Às ordens

31.12.2018
Lucão




28.12.18

Vinhedo, 28 de dezembro de 2018.


Tenho 33 anos. Nasci no mês de junho. Santos Juninos. Quermesses boas.

Trinta e três anos. Parece bastante, não? Tenho uma avó com quase 90. Um bisa foi até os 99.

Na verdade, porém, só tenho o hoje. O ontem já foi, com todos os seus acontecimentos, melhores ou piores. O amanhã não sei, nada. Só espero que seja bom, diante do que trabalho, diante das possibilidades.

Devo retornar ao sono ou ir à academia em breve? Quais os outros planos de hoje? Passear mais? O Pedro estará melhor? Curado de uma possível virose? Ou iremos novamente ao pronto socorro?

Emagrecerei um pouco até amanhã? Conseguirei controlar a ansiedade? Ou comerei a mesa da sala de novo?

Esse um pouco do diário do Piero.

De hoje.

Ontem foi diferente. Amanhã idem. Graças a Deus (sem crase, pois não se usa antes de palavras masculinas, já que a crase nasce da junção "a", preposição e "a", artigo definido feminino, entre tantas outras infinitas, ou quase, normas cultas da nossa língua).

27.12.18

A consciência de si mesmo


Lembro das primeiras vezes. Era adolescente. Pensava: estou vivo, e vivo. Como era estranho. Vazio angustiante. E aí? Vivo, e aí? E agora? Nada.

Fiquei por muito tempo com esse estranhamento. Não era assim desagradável, apenas incompleto, em geral.

O tempo passou. Vivi. Não sinto a mesma surpresa. Como se as experiências tivessem trazido bloqueios.

Não parece haver grandes escolhas. Vive-se. Às vezes triste, outras feliz. Só, acompanhado. Com dinheiro, sem dinheiro. Mais ou menos problemas.

A consciência é importante. Tente. Pense na sua própria existência. Sem medo. Que barato é a vida.

Igual, mas nem tanto



  • Monstro, coragem; ideia, lugar; inveja, interior; comercial, liderança; jogo, aposta; bonito, feio; bicicleta, vento; tartaruga, velocidade; junto, separado; equilíbrio, fantasia; texto, hoje; quadra, museu; turista, partícipe; música, barulho; silêncio, vida; sabedoria, amor; criança, caminho; gente, sozinha; esperança, morte; telefone, solidão; tênis, barro. Fim: começo.

Vinhedo, 27 de dezembro de 2018.


Sou merecedor de tudo o que desejo. Você também é. Vale à pena querer. A vontade é o primeiro e o mais importante passo.

Posso conquistar aquilo que preciso. Você também. Se não conseguirmos na primeira tentativa podemos tentar novamente e novamente. Até conseguirmos. Mais valoroso do que a vitória é o seu percurso.

Ouça duas músicas sempre: o silêncio interior e o exterior. Tente meditar. Verá o bem que faz. Torne a meditação um hábito. Sugiro o aplicativo InsightTimer. Check it out.

26.12.18

O amor


Sabe-se pouco sobre ele. Uns mesmo duvidam de sua existência em tempos bicudos que vivemos. Bem, eu acredito. Embora, sim, também exista, sem receio de dizer, o mal. Tenho certeza na prevalência do amor. Vence. Sempre. O interesse é maior. O benefício. A duração. As consequências ficam, duram.

A dolorosa dona morte, que espreita nossos arredores mais do que gostaríamos, também ama. Pode acreditar. A passagem tem um significado. Somos mais do que corpos e, aliás, as uniões importantes continuam entre os dois lados, como escrevi no dia 16 deste mês último do ano infinito (8). Os sonhos, sim, os sonhos possuem ligação sensível, entre outras pontes terrenas.

O amor é persistente, portanto.

Todos os tipos. Entre amigos, familiares, paternais, maternais, fraternais, entre colegas, vizinhos, estranhos, namorados, casais, coisas, animais. Não há limites.

Sua interrupção, diga-se, é como a morte. A separação de um casal que se ama, por exemplo, é a morte de um para o outro. É muito forte.

Amar é se importar, principalmente. É querer, imensamente, o bem do outro. E, manifestar, mesmo que em silêncio (nunca inofensivo, como pensamos), toda a emoção.

É piegas. É amor. Sentimento simplérrimo, selvagem, natural. Só sabe o que é o amor quem foi amado. Quem se permite amar. Quem resolve entendê-lo e descompreendê-lo.

Ame.


2 15 17 45 50 53


Podem ser esses os números da sorte?! Na teoria, sim. Alguns dirão que não, segundo suas estatísticas. Ou, que sim.

Joguei nesse ano. Não foram esses números, para você que pense que eu sei a combinação. Foram outras duas senas. Quem sabe?!

Serão R$ 200 milhões, como anunciaram. O maior prêmio da Mega da Virada.

Dia do sorteio. Papel na mão. O mesmo enredo: horário nobre, mulheres lindas, apresentador boa pinta, clima de alegria. Anunciam. Ganhei. Foi rápido. Confiro novamente. Fico sem reação. Receio de comemorar. Minha esposa ameaça um sorriso, tímido. Não podemos sair soltando fogos. Ainda são 20h. E muitos devem suspeitar da festa contemporânea. Os vizinhos ganharam, fdp. São 200, não me dá um?! Família, amigos. Trabalhar?!

R$ 200 milhões

Vamos viajar, claro. Contar só o necessário. Ganhamos alguma coisa. Viajaremos. Mais tarde nos falamos. Ligaremos quando chegarmos.

Sem chance. Único ganhador. De Vinhedo. Muita coincidência. Não, não fomos nós. Ganhamos só a quadra. Merreca.

Ah, tá. Parabéns, que bacana. Não vamos contar a ninguém, fiquem tranquilos. Vamos embora também. Ok.

Imagine só. Há quem ganhe, dizem. Joguei. Quem sabe?! Talvez você não fique sabendo. Se eu ficar uns dias longe desse endereço eletrônico pode ser um sinal. Veremos, em breve. Kkkkk

Vinhedo, 26 de dezembro de 2018.


O novo

Nova
Inova
Trova

Renovo
De novo
O ovo

Abraço
Novidade
Outra

Traço
Linha
Em branco

Fascínio
Necessidade
Vontade

Desejo
Novo

25.12.18

Mogi das Cruzes, 25 de dezembro de 2018.


Vamos agradecer. E lembrar a razão primeira de hoje, do Natal. Nascimento de Cristo. Oremos. 

Pai nosso que estais nos céus,
Santificado seja o Vosso nome.
Venha a nós o Vosso Reino.
Seja feita a Vossa vontade,
Assim na Terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje.
Perdoai as nossas ofensas,
Assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.
E não nos deixeis cair em tentação,
Mas livrai-nos do mal.
Amém.
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.
Tenhamos calma. Um novo ano começa hoje. Novas oportunidades, novos desafios, outros caminhos. Tudo dará certo. Temos tudo o que precisamos para sermos felizes. Somos bons. Temos famílias inteiras ao nosso lado. Temos saúde. Temos amor. Doemos esse amor. Temos amigos. Temos dinheiro. Somos abençoados por Deus, todos os dias. Amém. Amem.
Proteção aos nossos pais, genitores. Aos nossos filhos. Companheiros. Vizinhos. Colegas. Amigos. Ao nosso país. Ao mundo. Ao natural. Aos transgênicos. À religião. Ao desespero. Ao contentamento. À paz. Ao amor. Amém. Amem.

23.12.18

Bambu-brasileiro


O que eu quero?
Algo permanente, mas flexível
Bambu-brasileiro
A conquista e o seu caminho
A água fresca e o chão firme
Frio e calor
Ódio e amor
Tempo bastante.
Aprender. Ensinar.
Criar. Destruir.
Pontuar. Não pontuar
Viver
Com equilíbrio

22.12.18

Happy days


Um tempo bom que não volta nunca mais, diz a música.

A lembrança é curva. Não há recordação suficiente. Dias inteiros são solenemente esquecidos. Um recorte ou outro permanece. Uma pessoa, um lugar, uma comida. A visão é de sonho, filme de outros olhos.

Serei outro? Parece. Mudei. Como se tivesse escolhido outra condução.

Em parte é isso mesmo, afinal. Os dias passam, voando, e aquele marco, quando muito, desbotou uma foto, uma página, uma filmagem.

Como se não tivesse vivido aquela memória distante. As lembranças se distraem com outros acontecimentos e ficam turvas, opacas, morrem.

Triste? Tanto se vive agora, por elas. Tudo em ordem, com certeza. Não precisamos lembrar o cardápio de ontem, pelo contrário.

Viva o hoje.



Oremos


Oremos
Pelos animais, pelas plantas
Lembremo-nos dos doentes
Palavras silenciosas aos vizinhos

Oração aos que oram
Deus guarde as mulheres. Os homens
Saúde e infância às crianças
Descanso aos idosos

Prosperidade aos empresários
Calma aos professores
Vibremos pelos governantes
Educação para os jovens

Oremos. Em casa, no escritório, nos templos
Por nós mesmos. Pela nossa família
Pelas pessoas desamparadas
Pelos excessos

Reze. Respire
Pede e será dado
Leia o Sermão da montanha
Tenha fé


21.12.18

🎏 Bettas Splendens


Outros cuidados
Um ser vivo
Água calma. Arrozais da Tailândia
Ativo. Faminto? Novo
Reage a outros estímulos?
Diferentes dicas de alimentação, ambiente, saúde em geral
Nada sobre olho no olho, conversas, treinamento, carinho, brincadeiras
É um peixe, afinal. Devem ter avisado ele
Será que também avisaram os donos?
A menina não desgruda
O pai e a mãe, bobos, conversam com o ou a espécime colorida. Seria fome? Ou ele fica feliz em nos ver?
Tem alguma coisa naquele meio centímetro de massa cinzenta?
Deve ser só fome. Diz o site: bocados em duas a três vezes ao dia. É isso. Mais bolinhas ao rapaz.
Não é, Glub Glub?! Você só está com fome. A criança para a bicicleta ao lado. Gub Gub


20.12.18

Conheçam o Clube de Leitura de Vinhedo


Caros, notícia muito importante.

Primeira reunião do ano do Clube de Leitura de Vinhedo.

Reunimo-nos há 5 anos.

Já lemos e discutimos mais de 40 livros. As amizades são naturais. O conhecimento literário, nacional e internacional, é consequência. A diversão, bem, você já entendeu.
Venham conhecer.

Dia 29/01/2019, 19h, Av. Benedito Storani, 241, Vinhedo, na LIVRI.
ATENÇÃO: REUNIÃO ALTERADA PARA 06/02, 19:30. MESMO LOCAL.

Mediação e coordenação: Piero Capestrani

Piero de Manincor Capestrani é advogado. Também é esposo e pai. E filho, neto, sobrinho, tio, irmão. Do Espírito Santo, amém. Escreve regularmente desde os 17 anos. Tem 33. Lê sempre. Não conseguirá ler todos os livros, mas continuará tentando. Mantém blog de literatura e variedades, desde 2013. escritamcp.blogspot.com.br

Evento gratuito, sujeito à lotação.

Exemplares disponíveis. Adquira o seu. Informações com a Olinda. 19-99905-4019 ou 19-3876-5451

O livro:

Menino de engenho, de José Lins do Rego.

Obra-prima publicada em 1932 com os próprios recursos do autor. Sucesso de vendas e críticas, até hoje.

Menino de engenho é um dos pilares do Regionalismo. Estudo frequente nas Escolas, teve tradução na França e ganhou prêmios literários. Virou filme e peças teatrais. Conhecida por belo lirismo e, ao mesmo tempo, pela crua realidade de sociedade da abolição fracassada, com negros livres, mas mantidos em regime de quase servidão.

Esperamos nossos membros assíduos e quem mais se dispuser a mergulhar nesse mundo incrível da literatura.

Favor confirmar presença com dois dias de antecedência. Por WhatsApp, e-mail ou fixo.
Piero Capestrani e Olinda
11-97637-1240
19-99905-4019 ; 19-3876-5451
pi_cap@hotmail.com

Longa vida ao nosso grupo.



19.12.18

Café fraco


2 gramas de pó
Sabor
Pouca água
Tempo
Orgulho
Insensatez
Mais tempo
Roça presa
Livro curto
Pouco tempo
Dia longo
Sono
Esmeraldas verdadeiras
Folhas novas
Equipe inchada
Escola cotidiana
Gaita velha

Café fraco

18.12.18

Da postagem de ontem


E não é que temos sentidos. As palavras da postagem de ontem foram escolhidas aleatoriamente. Surgia, escrevia. Se é que existe o aleatório na nossa vida.

Concentração fazer unha
Liberdade falar cama
Vida forte cedo
Unir turma bola
Ferramenta água estabilizar
Abecedário perfeito há
Viagem ônibus

17.12.18

Vinte palavras


Fazer         Água
Unir                 ônibus
Abecedário             unha
Cama                              turma
Falar                                       bola
Ferramenta                                 há
Liberdade                      perfeito
Concentração         estabilizar
Viagem                 forte
Vida                   cedo

Uma frase? Duas? Um texto curto, mais longo? Quer tentar? Devo tentar. Aguardem. Sem conjugar os verbos. Use-os como estão.


16.12.18

A morte


Como pode alguém morrer?

É estranho. Como fica meu dia sem essa pessoa?! Meu passeio, minha tarde?

Como ficam nossas conversas que ainda teríamos?! Não deu tempo para perguntar tudo sobre sua vida sem mim.

Minha vida, sem ela.

Você se foi.

Toda a vida ainda que viverei. Que já vivi.

Sonho. Sonhos bons. Como se viva estivesse. É tão gostoso. Sei que está bem. Suas visitas são lindas. Obrigado por lembrar de mim.

Sempre lembro de você.

Até um dia.

Descansem em paz, meus queridos.

Uma palavra jurídica que você já ouviu e não sabe explicar o que é. E uma história engraçada sobre ela.


Acórdão

Tenho um histórico profissional engraçado sobre ela. E já servirá para a sua definição e para você não esquecer mais e impressionar os seus amigos.

Primeiro estágio. Muitos relatórios nas repartições de São Paulo. Redigia um resumo de um caso e comecei a ler a decisão do recurso. Como era tudo muito bonito, tradicional, rebuscado.

"Acordam os desembargadores integrantes da XX Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, por unanimidade de votos, em conhecer e negar provimento ao recurso."

Que coisa linda, pensava. E que coisa mais da Idade Média. Eles estavam dormindo?! Como assim?! Kkkkkk

Acredita?! Pois é. E depois soube que o "acordam" era no sentido de concordar e não de acordar (da soneca), é claro. Mas, por um pequeno tempo vibrava pela tradição exagerada dos nobres julgadores. Hehe.

Enfim, essa decisão é o acórdão, de concordar, não de acordar de dormir, hein, hehe. Se bem que em algumas sessões de julgamento temos relatos de desembargadores já com idade avançada que tiveram, literalmente, que acordar para proferirem seus votos, hahaha. Para delírios da Língua Portuguesa.

Coisas dos primeiros contatos com o mundo jurídico. Saudades. 

15.12.18

Maria vai com poucas, de Ricardo Ramos Filho. Ed. Moderna


Ricardo, caro. Um prazer escrever sobre o livro Maria vai com poucas.
A constatação primeira, ao que suponho, também é sua: o livro ficou muito bom. Sim, ficou. Parabéns.
Está leve, com bom ritmo, conteúdo e bom humor. É moderno e verossímil. A Maria parece mesmo a Maria. Tem vivacidade. Salta da página para fora. Vejo ela escrevendo no seu blog famoso. (Embora, também, pelo pouco que te conheço, tenha aguns Ricardos, nos tantos que é, como diria o Velho. Hehe.)
O enredo, caramba, Ricardo, esse Piero aqui também é chorão e não resistiu, chorou. A forte e racional Maria, ah, quem aquenta certas questões da vida?! Não vou contar. Leiam. Está emocionante. Lindo.
Fiquei feliz pela ponta do personagem Piero, como já mencionei (risos).

Nem tanto uma resenha, meu amigo. Mais para um elogio sincero. Espero ainda ler mais livros seus. Forte abraço.



14.12.18

Pirataria de amor


Ao que me lembro era só

Não queria. Sozinho bastava eu

Estendi as velas. Caveira em riste

Encontrei você. Mas, não me quis

Nem eu.

Nem ela

Elas.

Tampouco, eus

Continuei a singrar

A sangrar, também

Pirataria

De amor, sim

Pois, não tenho outra coisa. 

Encontrei

Me encontrou. Ela

Pilhagens perdoadas

Baús trancados. Esquecidos

Novamente, roubados

Piratas do Carai. Nunca
há velas bastantes.
Mas, se a 🏝️
é firme, trancam seus
medos,
estendem a tenda,
fogo brando,
❤️ dela, tatuado,
e muito bem, que bem.

Pirataria de amor só socorre aos que 
não morrem.











13.12.18

4 horas


🌃 manhã

Silensom

Já imagino a vida ainda de olhos fechados, como se pudesse enxergar

Costume calmo, resignado de tanto tempo salobro

Acordo, enfim

Busco

Acho

Não acho. Canso

Anseio que passa

Cansaço que vence

Despertar seguinte que espera

Um texto meu



Cuidado
Um texto meu
Não espere um texto seu
É meu
Sua fraqueza é tanta
Digo, a minha, a textual
Não revisei. Não
Não tenho paciência. Não sou escritor
A repetição é ridícula, sei, sim
É criação pobre
Bastante de mim
Deu, de eu
De mim
Ninguém lê, afinal
Só você, caro
Por quê? Ou, porquê? Porquês.
Mas, transbordo

E, só
Por isso, só isso, repito
Escrevo
Transcrevo
Copio
Recrio
Receio
Recreio
Creio
Você veio
Devo
Leio
Sim, reviso
Vivo
Livro
Eu
Testo
Meu.            Texto

Bom dia


Bom dia. Que hoje seja um ótimo novo começo. Tenhamos calma, foco, força, fé.
Sejamos gratos pelo que temos, conquistamos. Sonhemos.

O cultivo da amizade e do amor sigam firmes.

Bençãos às famílias, aos trabalhadores, aos necessitados. Perdão ao Planeta, aos animais, às plantas, à água.

Que mais pessoas possam meditar. Escrever. Ler mais. Dormir melhor. Acordarem com disposição. Saúde.

Comida a todos. Roupas. Carinho. Circulação de riquezas. Comunicação.

12.12.18

Confie?


Confie, se diz
Confio
Mas
Tiroteio na Igreja
Ontem, em Campinas, há poucos metros e momentos
Costumo ir lá. De manhã, na hora do almoço
Na primeira hora da tarde, mortes
Rezas interrompidas
Subitamente
Um horror, sim, concordo
Que fazer?
Não temos escolha. A escolha

O mal, o bem
A segurança
O futuro
O presente
Deus
O homem

Vamos continuar
Voltarei lá. Voltaremos
No final, no meio, sempre, haverá o caminho
Por mais que, às vezes, haja desvios

Siga




10.12.18

Velocidade máxima


Corra, corra.
Não há tempo suficiente, imagine?!
Sim, há.
Quebre o ritmo. 
Faça calma.
Somos condicionados para a pressa, para a ansiedade, para o imediato.
Não.
Não.
Lave as suas mãos com mais vagar hoje. 
Comece por aí. 
Com coisas simples.
Escove os dentes com mais calma.
Preste atenção, plenamente, em cada movimento seu.
Faça uma coisa de cada vez.
NÃO CORRA.
Esqueça a tela do computador e sua terrível velocidade da luz.
Você nunca atingirá a mesma produtividade.
Não, enquanto humano.
Viva com mais calma.
Com mais paciência.
Dá tempo. 
Tente.

9.12.18

Metas para 2019


Continuar as metas do final de 2018

Jogar mais basquete

Estudar. Sempre

Tentar ler todos os livros literários do Mundo

Continuar vivo

8.12.18

Perguntas


O que existia antes do nada?

Seríamos mais felizes com o bilhete premiado das Lotéricas?

Há vida inteligente fora da Terra?

Existe um Deus? Ele é humano?

Há vida além da morte? Ressurreição? Reencarnação?

Quantos anos viverei? E meus amigos? Meus familiares?

Conseguirei realizar meus objetivos? Escolhi eles acertadamente? Serei mais feliz depois de realizá-los?

Minha vida atual é a melhor para a minha evolução?

Seremos, nós humanos, extintos do Planeta, como os dinossauros? Quando?

Como estará nossa Amazônia em 50 anos? Chegarei a visitá-la, em trechos nativos, antes de morrer?

Conhecerei a Itália? E a cidade do Brasil com menos habitantes? O Caribe? A Rota de Santiago de Compostela?

Publicarei um livro? De literatura? Ficarei famoso? Quanto famoso? Quero mesmo ser famoso? Quão famoso?

Farei um curso de Teatro? Atuarei novamente em uma peça? Terei destaque? Seria um bom ator? Roteirista?

Devo saber, hoje, a resposta de alguma dessas perguntas? Ou "que sera, sera"?, "whatever will be, will be"?, o que tiver que ser, será?

Se souber, terei ainda a escolha de traçar outro caminho até sua concretização? Ou nossa existência é um teatrinho de final inevitável manipulado por alguém?

Qual, afinal, o sentido da vida humana? Cada um tem uma missão? Quem escolhe?

Você sabe? Eu não sei. Se quero saber, com certeza? Bem, acho que não. Viver e descobrir é mais divertido. A futurologia é complicada, embora sempre tenha sua fatia de imprevisão e, bem bem, até possa ajudar na decisão já tomada, mas não executada. Tipo um "vai que é tua, Taffarel". Kkkkk

Arriscaria alguma previsão?

7.12.18

Meditação


Faz alguns dias que medito
Ou tento meditar, sei lá
A tarefa é dificílima. Me desculpem os entusiastas
Sentar, respirar, respirar de novo, inspirar, expirar. Profundamente
Prestar atenção ao corpo. Deixar os pensamentos passarem, como distrações da auto-estrada
Respirar
Pensar em alguma palavra ou num mantra
Sentir os benefícios da contemplação
Blá blá blá blá
Repetidas e e repetidas vezes

Funciona
Meditar é bom demais. Sério

Parece fácil e, na verdade, é mesmo
Esqueçam o dificílimo de cima
Tentem
Há muitos aplicativos gratuitos (uso o InsightTimer - é ótimo. Configure para o(s) idioma(s) que quiser e terá acesso a vários cursos, timers, sons etc. É fácil de usar. Faça o curso inicial de 7 dias. Bom, hein.). Vídeos no YouTube. Textos. É só querer. Os benefícios são palpáveis e rápidos

6.12.18

Arrependimento


Se eu tivesse feito assado?!

Teria sido diferente, com certeza. Só isso.
Claro que o erro deve ser reconhecido e, assim, possamos fazer de outra maneira na próxima. Mas, também, só isso.

Passou. Aprendido, vivido, esquecido, perdoado. Lembre, sempre, o quão importante é perdoar o outro, porém, ainda mais valioso é perdoar a si mesmo. Perdoe-se. Errar faz parte da evolução humana. Todo mundo erra.

Esqueça. Não fique reavivando os infortúnios. Corrigida a falta segue-se em frente.
Outros deslizes virão. Como letreiros no caminho, deixe-os passar.

Arrependa-se, mude, e só. Quem vive de águas passadas é moinho, como diz o ditado.

Fui.

3.12.18

Vinhedo, 3 de dezembro de 2018.

Voltei. Voltamos. E já esqueci de novo o caderno. Ainda bem que tenho esse espaço.
Segundona sagrada. Dias úteis do ano já apertados, depois de um novembro feriádico para os Negros Conscientes (feriados municipais do Dia da Consciência Negra). Segue o jogo.

2.12.18

Amparo, 2 de dezembro de 2018.

6:13
Novamente despertei as 4h. Mais ou menos uns 30 dias consecutivos. Meta cumprida.
No caminho, outras metas também importantes. Hábitos.
Muito bem. Muito verde, pássaros, cachoeira. Ótimo. Preciso.

1.12.18

1° de dezembro de 2018

Amparo. Canto da Floresta, EcoResort
Parabéns, mãe. Que seja mais ano bom de vida. Conte comigo.
29, 9, 12, 4, 3 (dias das metas, senão me engano). Esqueci meu caderno de papel. Uso esse belo espaço virtual.
A vida segue. Vai tudo bem. Muito ainda a se conquistar. Muitas vitórias já alcançadas, graças a Deus. Família linda, especialmente os que estão aqui nesse lugar lindo para o fim de semana. Só falta a chuvarada dar uma trégua.