Lembro das primeiras vezes. Era adolescente. Pensava: estou vivo, e vivo. Como era estranho. Vazio angustiante. E aí? Vivo, e aí? E agora? Nada.
Fiquei por muito tempo com esse estranhamento. Não era assim desagradável, apenas incompleto, em geral.
O tempo passou. Vivi. Não sinto a mesma surpresa. Como se as experiências tivessem trazido bloqueios.
Não parece haver grandes escolhas. Vive-se. Às vezes triste, outras feliz. Só, acompanhado. Com dinheiro, sem dinheiro. Mais ou menos problemas.
A consciência é importante. Tente. Pense na sua própria existência. Sem medo. Que barato é a vida.
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