1- Diz o escritor Umberto Eco, em livro sobre ela mesma, a escrita, que o escritor gosta de listas. O escritor. Não lembrarei o nome do livro agora, mas escrevi sobre ele em alguma listagem das coisas, sim. E também já escrevi sobre essas tais de listas dele, com exemplos. E já fiz muitas listas, nem sempre pensando alistar aquelas listas. O autor Eco fez muitas listas. Não só naquele bom livro, tenho certeza.
2- Sei lá o que acontece sobre as listas, além de servirem como enchimento de salsicha, linguiça, alheira, embutidos outros, peru, frango, rocambole, bolo, 🥞, 🍕, saco, e lá se foram três linhas de um texto que podia nem ter sido.
3- São 560 e tra li ló postagens. Vez ou outra revejo seus rostos, seus dizeres, suas almas. Temos lá coisa boa, pelo menos para mim, em auto-crítica. Tenho dado uma nova mão de tinta em algumas. Outras, certamente, só numeram o calendário por alguma razão e aumentam a lista.
4- Listar não é ruim, pelo contrário. Justamente após dezenas de palavras lê-se a frase, única, que ficará na mente do leitor, ou nem isso. Mas, listado fica também o tempo, se houver curiosidade do pobre sujeito. Por uma boa crítica, pela boa pinta do livro, pelo primeiro capítulo, pelo assunto, pelo clube do livro, pelo companheiro ter gostado, por ser moda, pela seleção daquele concurso etc. Mais uma lista. Viu?! Você nem notou. Nem doeu.
5- Tá aí a importância das listas na criação literária.
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