8.5.16

dia das mães

O mundo está punk. Para que um filhinho fadado a muito sofrer por segurança, recursos naturais, trabalho digno etc. etc.? Tô fora, diz-se. Nãããão. Essa a razão da vida: superar todos esses desafios. 
Ah, mas a vida era muito mais fácil antigamente. Ah, claro. Você não gosta muito de ler, certo?! História, então, menos ainda. Sempre existiram os perrengues mais insanos que você sequer pode imaginar. E continuarão existindo. No meio estamos nós. Nem lá nem cá. Não precisamos ser o exemplo do marasmo (porque uma vida só de piscina e água de coco é vazia, sem sentido, desafios), tampouco da superação extrema. Somos extremamente limitados. Pelo tempo, pelo clima, pelos outros, por nós mesmos. Sim, mesmo assim há um infinito (a contradição que me perdoe) realizável. Ter um filho é uma dessas realizações.
Coragem. Que o dia das mães de hoje não só inspire um pai metido a escritor, como também mães a cuidarem melhor de seus filhos, a cuidadoras e professoras a buscarem a excelência em suas belas funções, aos governantes trabalharem finalmente por muito mais educação. 
Tenham, com responsabilidade, filhos. Adotem. Eduquem. Transmitam afeto e conhecimento bom. Sempre há espaço no mundo para pessoas boas.
Mãe é isso. É cuidado, atenção, tempo, respeito, amor, reflexão, escolhas -, é viver. 
Feliz dia das mães. 

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