7.5.16

Capítulo III A morte

Preciso de cinco letras
Ela de uma discussão
Se a ideia não centra
Tampouco a mão. 
259 dias, quatro convocações gerais
Plano traçado
Mais segurança no roçado
Objetivos definidos, expectativas reais. 
Discordou. Se é assim é sem mim
Foi embora e depois outro
Triste. Onze e treze. Mas, continuemos, enfim.
Reprodução, alimento, espaço
Doença, governo, bagaço
Não houve rima.
A verdade é que era apenas mais uma sociedade. Mas, pense só, não era isso que eles queriam. E, quando quer-se algo e vai-se em busca há encontro. Já se disse que não existe a tentativa, mas o ato e que o caminho da vida é a morte, o do risco o sucesso. 
Um ano. Manual reescrito, direitos e deveres reinventados. Quatro premissas.
1. Aconteceu, ponto. Agora pode ser diferente. Amanhã não precisa ser igual.
2. Se o homem cria a regra, institui o contrário. 
3. Você sabe o que fazer.
4. Sua vida é tão simples quanto a do girassol.
Concordo. Não concordo. Acordes concordes.
Nomes foram dados. Era preciso,  já que seriam criados lugares, privilégios. Porque, ora pois, somos os firmes fundadores.
Um, dois, três, quatro até o último, a quatorze. Sim, e só. As mulheres não gostaram. Por que "os" números? Ficou assim mesmo. A três, a sete. O oito. A doze.
- Bom dia.
- Dia.
- Semana que vem serei o ponteiro. Muitas saudades do mundo lá fora. O que se diz daqui? Quem são os governantes? 
- Volte. Se está ruim vai.
- Lá eles têm destituído líderes do Governo. Há desorganização. Todos os defeitos, dificuldades. 
-Também teremos.
- Será? Não. Acredito na transformação. A boa semente. E contrastes. Sempre existirão. São a razão da vida.
- Como assim?
- Simples. Você acredita em nós porque desacredita neles. Contraste. O bom torna-se visível, perceptível por conta do mau.
"CHAMADA A TODOS. CHAMADA A TODOS."
- Convocação geral. Vamos.
Na tenda dois: "todos sabem da minha sobrevida. Fraqueza extrema, partida iminente. Preciso deixar a liderança, mesmo em tempos difíceis. O falecimento do oito deve ser refletido. Todos somos responsáveis. Não chegaremos lá com comportamentos violentos."
Doze assume interinamente, até término do procedimento de novas eleições. 
Sugere, sustenta e aprovam que todos funcionem como porteiros, em rodízio aleatório, sorteado. Importante que não só os mesmos três ou quatro saiam à civilização, mas que seja direito-dever de todos. Assim não haveria mais possíveis contaminações. Nós temos que crescer de dentro para fora e não o inverso. Exemplo de organização e qualidade de vida.
E foi assim. Foi um bom mandato de doze, embora de poucos meses. Não concorreu à nova liderança. Conheceu dos detalhes da sociedade e iniciou suas divagações, cada vez mais profundas. Mas, seguia com outras funções relevantes, como a leitura para o novo membro, com poucos meses de vida.

Continua. 

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