Sua amiga Lucélia (bela
amiga, essa Lulu) já dizia: as coisas ficam mais claras ao clarear do dia, viva
até ele. Grande Lu. Deve ter ouvido isso de algum autor desconhecido. Mais um
provérbio chinês, haha. Chineses, seus Chineses.
E ficam mesmo. Bom dia,
Dia.
Era manhã. Era mais um
dia na vida do pequeno (como todos somos nesse mundão) Nermo.
Foi tomar café da
manhã. Já era hora. Iria comer melão, pão com requeijão e um pedaço de bolo. E
foi. Até o próximo parágrafo, meu caro.
Veja que nesse lenga
lenga já se riscaram quase full 12 páginas.
Ah, pensava Nermo,
escrever podia ser isso também, sentar e abrir a mente no papel. A coisa fluía
com certa facilidade para ele. Pobre Nermo. Alguém agüentaria chegar até a
próxima palavra nessa confusão de acontecimentos, metalinguagem – zona?!
Nermo, porém, não
ligava. Escrevia, sobretudo, para ele mesmo. Ele agüentava reler. E pronto,
bastava. Go Nermo, Go Nermo. –i– grrrrr
– I GO zzzzzz
(aliás, ele já tinha
lido tanta porcaria até o fim, na esperança de aproveitar algo – como é a vida –
por que outros não poderiam fazer o mesmo?!)
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