27.6.14

Dos próximos poucos segundos.

Escrevo para passar o tempo. Para vencer o tic-tac, rejuvenescer o dia.

Diz o jornal que ano que vem a seca será a mesma. Anos somados, desafios dobrados. Fico com medo, tenso no correr da água da torneira. 'Fecha logo, fecha logo.'

Já escrevi vez dessa os anos futuros. Eventos marcados, planos e trabalho para todos , talvez não o de carteira assinada, dos gabinetes tradicionais, mas o da auto-preservação da espécie, esse sim haverá muito, dizem.

Tristes presságios: mais escassez de recursos naturais, guerras por água, fome, miséria.

Não consigo, não posso deixar de pensar nisso tudo. Repito que tenho dificuldades em deixar a água correr.

No entanto, talvez pouco faça além dessas breves linhas. Ou não. Talvez muito faça, muito fiz, em comparações. Estas que penso não podermos sempre ver como úteis. Tão diferentes somos, estamos, seremos uns dos outros. Embora acredite na unidade.

Enfim, pois já é tempo, de novo devo escrever. Meu tempo também corre, como a preciosa água, nos próximos segundos (quantos?).






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