A Vanessinha compartilhando seus dotes literários. Belo texto. Colaborei com a última frase e uma ou outra sugestões, mas o texto é da Vá, embora ela faça questão que eu também assine. Assino, claro. Casal é casal, hehe.
Oba, digo, o Bach.
Após dias pesquisando onde estaria o afamado pet finalmente o
encontramos. Não antes da ajuda de quem define bem o que é esquerda do que é
direita.
O tamanho do lugar não segue a fama, mas era onde ele estaria. Era o necessário
para ele nos encontrar.
A calçada estava repleta de gaiolas com animais. Alguns
ariscos, outros dormindo, outros no colo seguindo sua nova oportunidade de
caminho olhando para quem ficava como se dissessem adeus. E lá estava ele em
uma gaiola, já com nome, lar e sem saber disso.
O sofrimento. Abandonado, recolhido, adotado, devolvido,
engaiolado, exposto, humilhado. Gato feio, gato feio. Subnutrido, infeccionado,
“dermatitado”, “otitado”... O que é imunidade mesmo?
Olhamos um, outro. Ele diz: “Queremos ver esse”. O gato dormia com uma meleca estranha nas
costas escondendo a falta de pelagem. Primeiro no meu colo. Inspeciono, agrada,
simpatizo. Converso com o Piero e então o gato toca meu queixo com a pequenina
pata como se me chamasse. Olho para ele e era ele que procurávamos. “Pega agora
você”. Piero conversa comigo e então o
gato morde seu queixo, com certeza era ele quem nos encontrava.
Veterinário aqui e veterinário lá. Cuidados foram diários e
ainda são.
Compramos e inventamos brinquedos, mas quase não damos conta de
brincar tanto; por sorte, dorme outro tanto.
Meigo, dengoso, carinhoso, às vezes atrapalhado, às vezes terrível.
Ele está ótimo. Gato.
O Bach dói, o Bach rege, o Bach mia, o Bach faz, o Bach sola,
o Bach sim, o Bach lão.
Vanessa Alessandra de Oliveira
e
Piero de Manincor Capestrani (só a última frase e um ou
outro detalhe)
Gostei!
ResponderExcluirLegal, Rê. Grande abraço, Pi e Vá.
ResponderExcluirlegal
ResponderExcluirCaro Senhor Anônimo, que bom que gostou. Volte sempre. Abraço.
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