Para os frutos, o ponto
de colheita. Para nós, tornar-se adulto. Segundo recentes pesquisas, por volta
dos 30 anos. Verbetes próximos: aprimoramento, aperfeiçoamento, experiente,
vivido, refletido.
Pedro, com 28 anos, a 2
meses dos 29, achou boa ideia escrever sobre essa palavra grande, sonora e que,
hoje, trás mais sentido do que antes.
Já ouviu: tome tento,
se não mudar, bau bau – cresça. E disse: amadurecer? na não, amadurar, sinônimo
de fim, queda do galho, apodrecer – quero não. Bom dicionário. Lembra-nos que
frutos não somos nós, mas humanos, e sentido outro nos reserva o vocábulo.
Porém, ainda jovem, lutas pelo ‘quero porque quero, caso contrário, buáááá’.
Não.
Qual o final sentido,
contudo? Talvez, além, devamos pensar no ‘refletido’. Sim, reflitamos e, como
vividos (como não?), deixemos as birras no passado e respeitemos mais o
vizinho, porque ele, como eu e você, somos nós. É aquela situação: estamos na
estrada congestionada e muitos (os chamados ‘espertinhos’) passam a nossa
frente pelo acostamento; muitos, adultos, já de velho. Que coisa, pensamos.
Mais, entretanto: perde o ‘esperto’, eis que cria a razão três – nem parado,
nem andando, qualquer coisa de confusão, fumacinhas nas cabeças e completa
neblina. Ninguém ganha.
Amadureçamos.
Pedro, pensa, existe, logo
crê que a não ser que amadureça, não há de crescer. Não crescer, uma vez que
não é bom (quanto perderíamos?!), evita o maduro e, assim, vai de encontro ao
homem – ser social.
Amadureçamos.
MCP
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