Manhã zinha de inverno.
Sem cartas/mensagens para o nosso herói.
Que belo contraste ele
via pela sua janela. Silhueta da montanha com o raiar do dia. Árvores,
construções, algumas luzes ainda contrastando, negras e amarelinhas, com o
amarelo desbotado que ia se azulando ao que o céu subia subia. E se se olhasse
mais lá no alto: a lua crescente.
Que belo o comecinho do
dia. Friozinho de Jardimverderelva, ah, sim. Havia pedalado ontem e sentira o
frio da cidade. Noite fria. Fria para dormir e para acordar. Mole não.
Estava contente, Seu Nermo.
Havia começado a publicar textos de sua autoria em rede eletrônica, a chamada
internet.
Ele sabia que podia,
por certo, melhorar, estudar muito mais ainda, mas tinha consciência que possuía certa inspiração e correção e estilo e técnica de escrita. Afinal, como dizem,
filho de peixe peixinho é. Além disso, andava lendo e já lera muito. Gostava
muito de ler. Ultimamente, lia quase tudo que aparecia na sua frente.
Por aquela hora
bastava. Nermo precisava morder algo para, mais tranqüilo, ler no caminho para o trabalho. Contavam com ele hoje.
Estava lendo a Regra, de São Bento.
Estava gostando. Nermo ou Norme, como for, rs. A ordem das letras se distrai, a
palavra se satisfaz.
Bom dia, Sartosí.
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