“Nermo, meu caro.”
Continuava a mensagem. “O trabalho que vivemos nem sempre nos apetece por uma
razão muito simples e básica que, porém, nos é tão difícil notar: o nosso labor
diário não é e nem será (nada é) definitivo. Nisso reside o nosso lamento: no
agora, no sentir limitado, na ausência da visão horizontal. Não. Mude. Reflita.
Aja. Busque, não lamente. O trabalho que desempenhamos só reflete um pequeno
trajeto de nossas vidas, não nos deve significar permanência, resignação,
desesperança.”
“Então, Nermo, reflita
sob o aspecto apresentado. Ele trará a resposta a sua pergunta.”
Era essa a mensagem.
Novamente cansado, pois
já era tarde e o feriado havia acabado, ele foi descansar. Acordaria bem cedo
para trabalhar. Não no trabalho que considerava ideal para a sua vida, pensou.
Mas, refletiu, no que lhe proporcionaria continuidade, lhe revestiria de
recursos (como a autodeterminação) para a sua busca.
Pensou, Nermo,
horizontalmente.
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