A sensação primeira de grama rala e seca. De insuficiência. Não consegui fazer a empresa dar certo. Fui um funcionário ruim. Depois, o nervosismo. Caramba, e agora? O empenho. Vamos lá, sairei dessa logo. O tempo.
Muitos brasileiros contam com o emprego, e só, para sua subsistência. A demissão, então, é muito negativa em um primeiro momento. Se a recolocação demorar e não tiverem ajuda financeira de familiares ou amigos, a coisa fica pior ainda.
Uma alternativa é abrir o próprio negócio, se virar. Mas, tudo exige um tempo de investimento e retorno. Uma empresa não nasce grande, lucrativa.
Ok. Vamos aos três passos para a superação. Ou, ao menos, sua tentativa.
1) Reavive seus contatos profissionais e pessoais. Aquele colega de estudos, de um antigo projeto de trabalho, o vizinho, o conhecido do comércio. Todos precisam saber que você busca uma oportunidade. Nunca se sabe quem pode conhecer a vaga ideal para você.
2) Estude. O tempo ocioso é caro. As coisas mudam muito rapidamente, ainda mais nas áreas profissionais. Então, você precisa estar atualizado. Procure cursos de reciclagem e tente produzir com o que de novo aprendeu.
3) Sim, abra uma empresa. Hoje em dia pode-se fazer de tudo com pouco investimento inicial. E mesmo vindo uma recolocação é possível continuar com o projeto. O aprendizado é enorme e garante uma segurança à mais na hipótese de uma nova dispensa. Ter mais de uma fonte de renda é um feito importante. Muitos empregados deixam seus empregos para tocarem seu novo negócio, tão certo que ele pode dar.
Não pense somente na empresa como a grande indústria, mas também na etimologia da palavra 'empresa', que significa também 'esforço para atingir um objetivo'. Exemplo: minha empresa hoje é colher todos os frutos daquela goiabeira. Amanhã talvez sejam duas goiabeiras. E depois pensará em como melhor investir os lucros da venda da goiabada.
Boa sorte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ou: pi_cap@hotmail.com
Obrigado.