Impressiono-me
com a intensidade do cinema. Como um bom filme projetado em superfície morta
possa causar sensações de tensão, de alegria, de medo, de tristeza e,
principalmente, de reflexões diversas. Difícil sair impune.
Apagam-se
as luzes, ajustam-se as saídas de som e o foco do aparelho emissor da imagem.
Daí para frente é algo, sem exageros, mágico. O espectador, atingido pelo
aparato cinematográfico, é levado para dentro da transmissão. Ele e o filme se
entrelaçam. É o que dizem: “a trama ganha vida na telinha”.
Quando
há boa montagem, rico enredo, a arte toca o sujeito. Risadas, caretas,
suspiros, olhos fixos, espremidas de mão do vizinho, sorrisos, lágrimas,
gritos, sustos, palmas.
Filmagens
tão reais e profundas que incomodam. Pensamento confuso. “Será mesmo ficção?
Sim, é ficção. Será mesmo realidade. Sim, é possível. Uau. Nossa, que horror.”
Sensações
que transcendem o cinema. A sessão termina, os sentimentos perduram. Reflexões
várias, intrusão profunda.
Vale,
então, o alerta: o cinema pode causar relevantes encontros de você consigo mesmo.
Vá ao cinema.
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