Todos nós possuímos limites. Isso é simples.
Esquecemos, porém, de delimitá-los claramente e isso causa enormes
conflitos em nossos relacionamentos interpessoais. Quando o limite é
ultrapassado – tarde demais – grosseria, desentendimento, transtorno.
Devemos sempre nos perguntar (baixinho) sobre nossas
fronteiras. Até onde vale a pena ir? Quanto estou disposto a ceder, a
sacrificar meus objetivos presentes e até mesmo minhas necessidades de descanso
(sono, lazer, cuidado com a alimentação e o corpo).
Na vida pessoal, no trabalho e na intensidade da sociedade
atual que nos incita a fazer isso ou aquilo (mesmo que quietinhos em casa,
nesses dias frios), precisamos também parar. Parar mesmo. Silenciar,
naturalmente imobilizar nosso corpo e deixar a mente agir (sozinha). Não estou
falando de dormir, mas, sim, de meditar.
Só assim, com o tempo, encontraremos nossos limites, os
entenderemos e, sabendo de sua importância e inafastabilidade, poderemos,
conscientemente, estabelecê-los perante os outros e, claro, perante nós mesmos.
Porque se não impusermos limites, não chegaremos a lugar
algum, pois chegar, etimologicamente, é o limite.
MCP
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