25.7.13

Limites.



Todos nós possuímos limites. Isso é simples.
Esquecemos, porém, de delimitá-los claramente e isso causa enormes conflitos em nossos relacionamentos interpessoais. Quando o limite é ultrapassado – tarde demais – grosseria, desentendimento, transtorno.
Devemos sempre nos perguntar (baixinho) sobre nossas fronteiras. Até onde vale a pena ir? Quanto estou disposto a ceder, a sacrificar meus objetivos presentes e até mesmo minhas necessidades de descanso (sono, lazer, cuidado com a alimentação e o corpo).
Na vida pessoal, no trabalho e na intensidade da sociedade atual que nos incita a fazer isso ou aquilo (mesmo que quietinhos em casa, nesses dias frios), precisamos também parar. Parar mesmo. Silenciar, naturalmente imobilizar nosso corpo e deixar a mente agir (sozinha). Não estou falando de dormir, mas, sim, de meditar.
Só assim, com o tempo, encontraremos nossos limites, os entenderemos e, sabendo de sua importância e inafastabilidade, poderemos, conscientemente, estabelecê-los perante os outros e, claro, perante nós mesmos.
Porque se não impusermos limites, não chegaremos a lugar algum, pois chegar, etimologicamente, é o limite.

MCP

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