Defendem certos estudos que nossa mente é programável. (Estou lendo um livro sobre isso e logo trarei sua resenha por aqui.) Isso significaria, que temos uma certa margem de decisão sobre o que iremos pensar. A tal história: pense positivo, não seja pessimista.
Ainda não terminei a obra, mas ela defende, por enquanto, que somos naturalmente pessimistas, como uma condição de sobrevivência. Lembramos os fatos ruins para nos protegermos de novas situações idênticas ou semelhantes. Faz todo sentido, claro. Aprendemos que fumar é nocivo à saúde, então não fumamos. Não. O livro dá outro exemplo, mais simples, como saber diferenciar um galho, de uma cobra em um determinado contexto ambiental. Com isso, o volume afirma que não damos a devida atenção às ocasiões positivas, simplesmente guardadas em um espaço diminuto da memória. E quando relembramos algo ruim, ficamos horas e horas acabados pela recordação negativa.
Bem, a proposta é a seguinte: prestigiar mais os acontecimentos bons e dar menos atenção ao ruins, logo os "atropelando" com boas lembranças ou novas maneiras de lidar com a adversidade, como o não enfrentamento imediato e oposto, mas sim a busca de uma solução pacífica. Relembrar boas vivências também seria uma boa prática para recondicionar o cérebro (o incentivando à novas sinapses e a uma longa vida). O estresse, a tristeza, a ansiedade excessiva destruiriam nossa massa cinzenta, encurtando nossa existência. Ou seja, a felicidade rejuvenesce, a dor envelhece.
Todo o sentido, de novo. Tentarei praticar. Em breve o nome do tomo e mais conteúdo.
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