O nome do livro, que você deve ler obrigatoriamente, é esse mesmo. Ótima obra. É de 1948, escrita por George Orwell (1903-1950).
Conta a história de Winston, funcionário do Ministério da Verdade de um país controlado severamente pelo Estado. Não há espaço sequer para dormir privadamente. Câmeras e escutas por todo lado. O ideal do Governo é controlar até mesmo seu pensamento, como se chip houvesse nas suas correntes cerebrais.
O enredo é assim mesmo tenso e interessante. Difícil não lembrarmos dos tempos atuais e pensarmos como o autor teria adivinhado. Mas, lendo um pouco sobre o mote do escritor, tem-se que não era um livro futurista, mas uma crítica à própria situação de 1948, sobretudo o Stalinismo, na Rússia da primeira metade do século XX.
Vale ler. Recomendadíssimo.
Termino com uma angústia braba: o Grande Irmão (ditador do livro) está na minha casa. E, pior, não se trata de um déspota mortal e passageiro, mas de centenas de milhares de pessoas conectadas na internet de cada dia. Merda de rede. O mesmo sistema que nos abre portas, nos observa atentamente e trata de fechar aquelas que lhe aprouver. É real. Não duvido, inclusive, que já haja meios de leitura de pensamentos. Ah, repare bem e enlouquecerá. Somos, sim, vigiados, e muito bem.
Qual o fim disso?! Não sei. Sigamos com cautela.
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