7.8.15

O julgamento do "pinus eliotti"

‘Derrubem.
Certamente sobrarão outras árvores. Derrubem.’
Com todo o respeito ao nobre Desembargador Relator e sua decisão legalista de março de 2.001, discordo. A convivência deve ser sim repensada. A degradação é última. Como disse o presidente Barack Obama recentemente, essa é a primeira geração que, conscientemente, tem possibilidade de impedir o autoextermínio, mas também é a última. A situação, todos sabem, é mais grave do que nunca.
De 2.001 para cá, se não envenenamos todos os rios do mundo, poluímos mais de ontem para hoje e já há diversos lugares que sequer rios mais há para poluir (secaram). Nem se diga sobre os peixes. A pesca predatória dos oceanos é responsável por orientações do tipo para que se comam sardinhas, já que peixes maiores contêm graus muito altos de metais pesados tóxicos (poluição da água). Dificuldade de ouvir a voz do curiango e a conversa dos sapos seria bom se sapos e curiangos trafegassem mais pelas cidades (quando foi a última vez que vi um sapo no quintal aqui da cidade?).
O suor do nosso rosto precisa de sol para existir, com certeza. Também de água, ar puro e trabalho. Sem a natureza estamos só fritos – rapidamente (sem suor). Antes de suar, cuidemos melhor dos bosques de pinus eliotti.
E se nenhuma outra árvore pudesse ser derrubada? Já ouviu falar em poda? Em galhos caídos? Em harmonia com a natureza? Não se trata de voltarmos a sermos índios, mas de deixarmos de ser otimistas demais. Já seria um bom começo.

Ou amanhã além da madeira outros troncos estarão estatelados no solo. 




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