‘Derrubem.
Certamente
sobrarão outras árvores. Derrubem.’
Com
todo o respeito ao nobre Desembargador Relator e sua decisão legalista de março
de 2.001, discordo. A convivência deve ser sim repensada. A degradação é
última. Como disse o presidente Barack Obama recentemente, essa é a primeira geração
que, conscientemente, tem possibilidade de impedir o autoextermínio, mas também
é a última. A situação, todos sabem, é mais grave do que nunca.
De
2.001 para cá, se não envenenamos todos os rios do mundo, poluímos mais de
ontem para hoje e já há diversos lugares que sequer rios mais há para poluir (secaram).
Nem se diga sobre os peixes. A pesca predatória dos oceanos é responsável por
orientações do tipo para que se comam sardinhas, já que peixes maiores contêm
graus muito altos de metais pesados tóxicos (poluição da água). Dificuldade de
ouvir a voz do curiango e a conversa dos sapos seria bom se sapos e curiangos
trafegassem mais pelas cidades (quando foi a última vez que vi um sapo no
quintal aqui da cidade?).
O
suor do nosso rosto precisa de sol para existir, com certeza. Também de água,
ar puro e trabalho. Sem a natureza estamos só fritos – rapidamente (sem suor).
Antes de suar, cuidemos melhor dos bosques de pinus eliotti.
E
se nenhuma outra árvore pudesse ser derrubada? Já ouviu falar em poda? Em
galhos caídos? Em harmonia com a natureza? Não se trata de voltarmos a sermos
índios, mas de deixarmos de ser otimistas demais. Já seria um bom começo.
Ou
amanhã além da madeira outros troncos estarão estatelados no solo.
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