22.6.15

Ócio

O ócio é ruim. Sim, acho que sim. A vida não nos foi concedida para nada, sem propósitos. Por isso, pode crer, todos sentem-se mal quando estão dispostos a fazer algo, mas simplesmente não fazem. Faça. Xô preguiça. Acredite que sua existência fará mais sentido depois desse ato. Agora, claro, você não precisa, nem pode tudo o tempo todo. Deixaremos de agir muitas vezes. Não por má vontade. Apenas porque temos o limite individual que nos impede disso ou daquilo. Sem grilo. Não se sinta mal por isso. O que não pode mesmo é deixar de atender sempre o chamado do nosso corpo e mente para se mexerem. Mexa-se, cara. Faça mesmo um esporte, veja o líquido negro da tinteiro brilhar e secar no papel, conheça novas pessoas, vá em festas juninas e julinas. Escreva com uma Parker 51, como faço agora. Sinta essas sensações. São muito boas. Ah, Parker 51. R. Capestrani. Graças a Deus. Ouça Eric Clapton na vitrola. Tome banho gelado. Durma em uma barraca. Aprenda a nadar. Mergulhe. Toque um instrumento. Coma pipoca. Muita. Beba. Não exagere sempre. Vez em quando, por favor. Tente viver bastante. Conforme seu vigor. Seu tesão. Tenho 30 anos. 
           O blog não está mole. Não tenho publicado o quanto combinei com o dono do jornal que está publicando meus artigos. Mês que vem é o terceiro. Ele queria duas publicações por semana no blog. Não é fácil. Não. Mas é possível. Bem possível. Esse, enfim, o espírito do início do texto. Façamos. Não tudo. Porém, bastante. Nos esforcemos. Senão, ah, senão não muito faremos. Façamos, façamos.



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