A caneta esconde o verbo.
Da página vazia sempre
em fogueira,
Lembranças novas daquilo
que ainda não foi.
Quem escreve sua.
Exala álcool por detrás
de tapume branco e preto.
É o próprio servente
para assuntos diversos.
Se escreve a si, duvida
dos outros.
Se aos outros, dele.
A palavra, uma só, é
meteoro.
Resta ela (a caneta).
Porta para tanto,
Chinelo do Seu Gravata.
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