8.5.14

A gravata.

Já cantou Tom Zé, sobre a gravata:

"(...)
Ela é a forca portátil
mais fácil de manejar
moderna, bem colorida,
para a vítima se alegrar
é um processo freudiano
para a autopunição
com o laço no pescoço
e a fé no coração"

http://letras.mus.br/tom-ze/164128/ (ouça a música inteira neste link)

Pois é. Engravatado, porém, sigo a advocacia feliz.

As vestes profissionais podem, por vezes, pesar.
Policiais Militares, executivos, operários, motoristas, pilotos, cientistas, peritos, entre outras profissões de vestes não muito confortáveis, suam.
Não é a gravata a culpada, contudo. Nós que reafirmamos, aceitamos a submissão à nós mesmos e enfrentamos esse ônus do uniforme. Afinal, licença pela paronomásia, a vida não é só bônus.

Então, não brigue com a coitada da gravata. Como no abacaxi, na coroa, e na rosa, em seu corpo, os espinhos sempre existirão. Mas, ah, a diversidade, prima da adversidade (e das cidades), também, sem cessar, lhe permitirá pêssegos e marias-sem-vergonha.

Faça suas escolhas.







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