15.8.16

(Ca Pí tul o cinco e ½)

(Dormi mal hoje O cerne cantarolou, mas não vingou A semente germina, o sol a fustiga E o tempo? O espaço de tempo, os ponteiros da rua O sono forte, o trabalho contínuo Só há três coisas: o verme, a folha e o vento Os que vivem nas beiras não suportam os pivôs, maltratam o caminho, sucedem os excluídos Contudo, há foco, há persistência e silêncio De tanto aguardar a tristeza ela não chega O eixos das mãos se perdem em outros queixos, queixas Enquanto o cabelo cresce também a unha Dias para a leitura, anos para o livro Conversa curta, banho longo Bebida quente, bicicleta livre Doze pessoas soltas são mais presas que a própria pele no corpo Estou com sono de novo e preciso dormir melhor Escrevo o espanto do cansaço para as vagas da noite Só assim sossego as favas do dia)

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