(Dormi mal hoje O cerne cantarolou, mas não
vingou A semente germina, o sol a fustiga E o tempo? O espaço de tempo, os
ponteiros da rua O sono forte, o trabalho contínuo Só há três coisas: o verme,
a folha e o vento Os que vivem nas beiras não suportam os pivôs, maltratam o
caminho, sucedem os excluídos Contudo, há foco, há persistência e silêncio De
tanto aguardar a tristeza ela não chega O eixos das mãos se perdem em outros
queixos, queixas Enquanto o cabelo cresce também a unha Dias para a leitura,
anos para o livro Conversa curta, banho longo Bebida quente, bicicleta livre
Doze pessoas soltas são mais presas que a própria pele no corpo Estou com sono de
novo e preciso dormir melhor Escrevo o espanto do cansaço para as vagas da
noite Só assim sossego as favas do dia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ou: pi_cap@hotmail.com
Obrigado.