Borboleta automóvel
Borboleta vento automóvel
Imagine os três juntos.
Na sua mente, quem
chegou primeiro?
O vento ou o automóvel?
Ou, ainda, veloz o ar e
o carro?
Esse inseto não. Suave,
vagarosa. Frágil por essência.
Assim, as extremidades
não transformam o meio.
Balança, mas não
mistura.
Sê no quintal igual
água e óleo
Sim.
Por isso, dificuldades
de comunicação, de decisão, de operação, de criação e dá-lhe tantos outros ‘ãos’.
Confusão.
Onde cabe o sujeito?
Que de borboleta não tem nada.
Haja vento. Haja automóvel.
Por óbvio, não é por
aí.
Não nos importa muito o
invento. Mais a mente abriga as soluções que, quanto maior a naturalidade,
melhor.
Pois, a briga com o
vento não realizará o encontro das extremidades. Não vai funcionar por tempo
suficiente. Pereceremos.
A borboleta, no
entanto, deve sobreviver por tempo prolongado. Flexiona melhor as extremidades,
e o caminho até lá.
O ser humano, ah, esse bípede
racional.
Razão.
Transformou aqui, ali,
acolá e adiante.
Natural, dirão. Ok. O
velho ‘o’ ‘k’.
Petróleo, metais
pesados, gases vários, opiniões infinitas e indeterminadas.
– Para lá.
– Não. Para cá.
Assim, assado, frito. Consensos
poucos. Bombas de direções determinadas.
Bum.
(Há solução, porém. Não
sei qual. Conta-me, se a encontrar?)
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