O livro do nosso amigo Nilton chegou a mim com entusiasmo. Como outros, queria muito ver a impressão tentadora de minhas poucas palavras no papel limpo. Minha frase cedida ao autor estava lá. Publicar é algo mágico. O êxtase de muitos escritores. Devorei o livro. Rapidamente. Teria que conhecer as palavras próximas das minhas.
Gostei. O livro é envolvente. O enredo é bem construído. Os personagens ganham vida, realmente. Suas personalidades são verossimilhantes.
A história percorre abismos conhecidos. São Paulo, capital X interior de Alagoas. Riqueza, pobreza. Fartura, fome. Drogas, sucesso. Carinho, crueldade. Amor, ódio. Tudo isso, na pele dos amigos Teo e Raimundo. Separados nos rumos dos migrantes, percorrem caminhos opostos. Há uma reviravolta. E um final surpreendente que não vou contar, claro.
Os personagens secundários são também marcantes. A inocente (por pouco tempo) Francinete. A ruiva Ritinha, que garante a força de uma das melhores partes da obra.
Mais: o autor, e gosto muito desse estilo, não resiste, e coloca o rosto na fresta da janela do trem. Grita. Opina. Diz. Ótimo.
Enfim: leia. Irá gostar. A editora é de Jundiaí, a "In house".
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