Sobre o autor: Piero de Manincor Capestrani é advogado. Também é pai, filho, neto, sobrinho, tio, irmão, do Espírito Santo, amém. Adora escrever e ler. Não conseguirá ler todos os livros, mas continuará tentando. Sobre o blog: Escrita MCP nasceu em maio de 2013. Forma natural do transbordo da escrita. O papel se sente tão solitário na gaveta. Pede mais. Não há só literatura, nem só Direito, nem só desenhos, fotos, vídeos. Nada só. Tudo sobra.
12.8.18
II FLIVI - Festa Literária de Vinhedo. 27/08 a 02/09/2018.
Caros, ano passado foi um sucesso. Homenageamos o querido Monteiro Lobato. Esse ano, entre 27/08 a 03/09/2018, serão muitas atividades em homenagem ao nosso Mauricio de Sousa e sua incrível Turma da Mônica. Teremos o circuito Mauricio de Sousa, peça de Teatro, palestras de escritores, música, livraria e café. Venham. No Teatro de Vinhedo (entrada e atividades gratuitas) e no Hotel Intercity (Encontro Nacional de Escritores, no fim de semana do dia 01/09). A programação completa está no link: http://flivi2018.com.br/programaccedilatildeo.html ACESSEM.
3.8.18
Resenha: Olhos d'água, de Nilton Gutierrez. Editora In House. 2018.
Se há curvas nas mulheres, há também na escrita. Ela não é o pé mais ou menos belo, tampouco o seio atraente ou nem tanto. Mas, todo um conjunto erótico-artístico-místico-particular.
O livro do nosso amigo Nilton chegou a mim com entusiasmo. Como outros, queria muito ver a impressão tentadora de minhas poucas palavras no papel limpo. Minha frase cedida ao autor estava lá. Publicar é algo mágico. O êxtase de muitos escritores. Devorei o livro. Rapidamente. Teria que conhecer as palavras próximas das minhas.
Gostei. O livro é envolvente. O enredo é bem construído. Os personagens ganham vida, realmente. Suas personalidades são verossimilhantes.
A história percorre abismos conhecidos. São Paulo, capital X interior de Alagoas. Riqueza, pobreza. Fartura, fome. Drogas, sucesso. Carinho, crueldade. Amor, ódio. Tudo isso, na pele dos amigos Teo e Raimundo. Separados nos rumos dos migrantes, percorrem caminhos opostos. Há uma reviravolta. E um final surpreendente que não vou contar, claro.
Os personagens secundários são também marcantes. A inocente (por pouco tempo) Francinete. A ruiva Ritinha, que garante a força de uma das melhores partes da obra.
Mais: o autor, e gosto muito desse estilo, não resiste, e coloca o rosto na fresta da janela do trem. Grita. Opina. Diz. Ótimo.
Enfim: leia. Irá gostar. A editora é de Jundiaí, a "In house".
O livro do nosso amigo Nilton chegou a mim com entusiasmo. Como outros, queria muito ver a impressão tentadora de minhas poucas palavras no papel limpo. Minha frase cedida ao autor estava lá. Publicar é algo mágico. O êxtase de muitos escritores. Devorei o livro. Rapidamente. Teria que conhecer as palavras próximas das minhas.
Gostei. O livro é envolvente. O enredo é bem construído. Os personagens ganham vida, realmente. Suas personalidades são verossimilhantes.
A história percorre abismos conhecidos. São Paulo, capital X interior de Alagoas. Riqueza, pobreza. Fartura, fome. Drogas, sucesso. Carinho, crueldade. Amor, ódio. Tudo isso, na pele dos amigos Teo e Raimundo. Separados nos rumos dos migrantes, percorrem caminhos opostos. Há uma reviravolta. E um final surpreendente que não vou contar, claro.
Os personagens secundários são também marcantes. A inocente (por pouco tempo) Francinete. A ruiva Ritinha, que garante a força de uma das melhores partes da obra.
Mais: o autor, e gosto muito desse estilo, não resiste, e coloca o rosto na fresta da janela do trem. Grita. Opina. Diz. Ótimo.
Enfim: leia. Irá gostar. A editora é de Jundiaí, a "In house".
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