28.12.15

Um pouco sobre minha experiência de ser pai

Já são mais de cinco meses, fora os nove da gestação. O Pedro é saudável, muito ativo e simpático. Só isso bastaria. Não. Ser pai demanda outros sentimentos. Cuidado, atenção (muita), disposição, paciência. Não à toa. Tenho trinta anos. Ele têm células mais novas e muitas vezes mais energia. Mais ou menos na proporção que tenho de tamanho. Imagine. E olha que nem sou muito alto. Já é o suficiente. Mas, atenção, paciência não são sentimentos, diz você. Não?! Ah, você também é pai. Então tá.
Responsabilidade. Mais: expectativa, medo, receio e dia a dia. Sobretudo, o cotidiano. O filho muda tudo. Para melhor, pior? Muda. Não hoje, nem amanhã, ontem. A vida inteira.
Um bom pai, uma boa mãe. Menos. Há líderes por aí que mal sabemos de seus pais. Cresceram. Sabe-se lá.
Ele está agora ao meu lado. A mãe passa suas roupas. O gato se joga aos nossos pés. Virou animal.
Enfia tudo na boca, rola, chuta, agarra forte os cabelos. Faz mil barulhos com a boca. Ensaia um mama mamãe.
Ser pai, enfim, é tudo isso e mais um bebê de nove quilos e up se mexendo sem parar. E chora e caca e sono e fome e tchum e tchá e sorri e gargalha e brinca e te ama e você o ama.
Vale cada momento.
Recomendo.

21.12.15

Minha vez

Sua vez. Estudara o livro de xadrez inteiro e praticava com o irmão mais novo. O objetivo era ganhar do pai. Acontecia, porém, que os tabuleiros se estranhavam, esse era um terceiro. E a velocidade e a paciência do exemplar de pouco lhe valiam. Xeque-mate, disse André. Poxa.
Jogaram mais duas. A segunda empatou. Na última, nova derrota. O desafio com o pai podia esperar.
A vontade de melhorar seu jogo ainda continuava, contudo. Outras coisas seriam prioridade, pondera. E adia o xadrez.
E tanto ficaria para amanhã. E hoje acaba. Amanhã termina. Ano novo. O tabuleiro que seu pai lhe deu toma pó. O livro carece de achar. Ficou para trás na mudança da casa dos pais. Lembra de buscar, mas logo esquece. E continuaria lá. Para amanhã. 
Alguns planos até seriam concretizados. Outros jamé. Por quê?
Diria o letrista que 'a vida é mesmo assim, com passos de formiga e sem vontade'. Ouviria muito essa música. Circunstâncias da vida. História. 
Aquele menino cresceu, teve um filho. Afinal, o vô acabaria ensinando xadrez. E o neto teria sua trajetória. Diferente da do pai e da do vô. Graças a Deus. 

10.12.15

A cobra

O dia belisca a noite, já tarde começa a bruma, com o mar atrás da areia e esta livre do céu. O horizonte inicia a festa, o balão estoura a grama e todos comemoram. Um deles se distrai. Come minhoca, lava a cara no mar, debruça a cachola na vertical, prende a estopa queimada na frente. Afinal, o escuro eriça o claro.

2.12.15

THE EXECUTIVE, LEGISLATIVE AND JUDICIAL BRANCHES OF THE U.S. GOVERNMENT.

Maravilha. Mais uma colaboração ao blog. Interessante texto do colega Vagney Palha de Miranda. Advogado da banca DM&Palha Advogados Associados (www.ddmepalhaadvogados.adv.br). 
Trata-se de artigo sobre a tripartição de poderes que, como no Brasil, há nos Estados Unidos da América. Está em inglês porque foi enviado como crédito de um curso que ele realizou pela Universidade de Yale, de New Heaven, Connecticut, EUA.
So, enjoy it.


The Framers did note consider the Judiciary the weakest of the three branches. On the contrary, the Judicial branch has a power to invalidate legislation or executive actions which conflict with the Constitution.
Moreover, the judiciary is logically and systematically established in the U. S. Constitution.
Observe that “the judicial branch interprets the meaning of laws, applies laws to individual cases, and decides if laws violate the Constitution”. (https://www.usa.gov/branches-of-government)
Thereby, the judicial branch is a very important power of the U.S Government, whose decisions can affect all people across the United States.
The power of the Supreme Court comes from the article III.
The article III, §1º, provides that “the judicial power of the United States, shall be vested in one supreme Court, and in such inferior Courts as the Congress may from time to time ordain and establish."
The Framers wanted only to divide the power of the United States Government into three branch or parts and established a system that check and balance each other so that no one of them has too much power.
The legislative branch, for instance, can check and balance both the executive branch and the judicial branch.
The complex role of the Supreme Court – judicial branch – becomes more important because of the protection of individuals against the state, the nation and the will of the majority – “the rights of any minority against majority tyranny”.
Despite of the members of the legislative power and the Executive branch are elected directly by the people and the judicial power provides indirectly of the people, their functions has the same relevance to the Constitutional State, which is under de systems rules of law.
Therefore, they are coequals
The judicial branch has competence and functions given by the U.S. Constitution to interpret all laws and invalidate any unconstitutional law. In fact, judicial branch can invalidate any states acts which conflict with the Constitution.
The judicial review was confirmed until 1803, when it was invoked by Chief Justice John Marshall in Marbury v. Madison
In 1803, the Chief Justice John Marshall established the principle of judicial review, that consists of the judicial power to invalidate either any unconstitutional law or any states acts which conflict with the Constitution.
Chief justice of the U.S. Supreme Court, John Marshall, based on the fact that U.S. Constitution is the supreme law of the land established that courts in general and the Supreme Court in particular has the power to invalidate either any unconstitutional law or any states acts which conflict with the Constitution.
In the case Miranda v. Arizona, that the Supreme Court declared the police acts unconstitutional, it had profound impact across the United States.
However, the US Constitution is the fundamental and primary source of constitutional law. Moreover, the judicial branch and its judiciary system should respect what the Constitution literally says.
Notice that the laws are created by the senate and house of representatives.  Furthermore, the president of the United States can veto bills voted by Congress. Nevertheless, the Supreme Court can invalidate them always which, in the Court’s considered judgment, conflict with the Constitution.
Thereby, the U.S Constitution in its article I, section 7, says that “every Bill which shall have passed the House of Representatives and the Senate, shall, before it become a Law, be presented to the President of the United States”
Then, accordance with the article I, section 7,  “If he approve he shall sign it, but if not he shall return it, with his Objections to that House in which it shall have originated, who shall enter the Objections at large on their Journal, and proceed to reconsider it”.
In the United States, specially, whose Constitution is too concise, it is prudent to give judges this increased power in order to resolve complex legal issues.
For instance, the second amendment says that “a well regulated militia, being necessary to the security of a free state, the right of the people to keep and bear arms, shall not be infringed must be construed to prevent ordinary people in peacetime to purchase weapons.
Notice that the constitutional interpretation can not be dissociated from social reality, political objectives, economic and cultural issues.
The interpretation, therefore, is a circular process of seeking coherence and integrity of the constitutional right.
So, The Framers created the judicial branch, legislative branch and the executive branch and divided the power within these three branch of federal government in order to one branch controls the others - check and balance