Vivemos tempos, talvez mais do que nunca, preocupantes.
Mudanças climáticas, doenças muito agressivas, ameaças de guerras.
Sim, já houve, na história da humanidade, momentos desafiadores.
Foram superados. A paz retornou, construções foram refeitas, novas vidas geradas.
Sempre serão?!
A obra do meu amigo André Trindade vale ser lida. Os temas atuais
citados são levemente e agradavelmente discutidos durante uma bela narrativa de
suspense, de romance e de discussões transcendentais.
Afinal, o tempo existe? O que é o avanço cultural,
tecnológico? O ser humano, através do tempo, saberá lidar com todas as questões
humanas e ambientais, como o controle populacional, os cuidados com a natureza,
as viagens ao espaço, as curas das doenças, a comunicação falada?
Será?! Leia o “O mundo não é mais...”. Caso nem todas essas
dúvidas sejam resolvidas, ao menos, e isso é importante, você, novamente,
pensará nelas. E evoluiremos. O conhecimento, a literatura, a história, a
filosofia são incríveis “armas” de evolução humana. E o livro do André tem tudo
isso de sobra.
Nada como um livro escrito por um historiador curioso (e
poeta) sobre outro historiador também curioso (e também poeta), o Jovi
(apaixonado pela francesa Babeth).
“O mundo não é mais onde,
nem quando...
E quando foi?
Até onde?
O mundo, não; é mais!
O mundo é onde imaginarmos.
É todo onde quanto pensarmos.
Pensamentos fractais.
Acumulando, sem parar...
Dá pra calcular?
Não mais.
Mas...
E nós?
Continuamos não conseguindo ser?
Ser é transcender,
a sós.
É ir; dar-se para ter;
Desvertir-se em gritos para ver!
Mas, cadê a voz?
Transcender, espera-se, humano seja.
Humano, humanos...
Está em nós!
Veja!
Quando?
Sempre, em mim, em ti, em vós:
em si mesmo, desde que seja.
Seja lá quando, desde o onde
Mas onde, se o mundo não é mais?”
Ficou curioso, né?! Essa é a ideia. Boa leitura, meu caro.
Depois me conte o que achou.
Um abraço. Volte sempre.