25.10.17

Por culpa do jazz

Qual é a sua história? Um país tem um passado. Isso é natural. Aprendemos na escola. Esse passado delimitou o hoje, não é?! Outras escolhas levariam à outra trajetória. Com você é igual. Seus ancestrais percorreram um longo caminho até seu nascimento. Guerras, crises econômicas, políticas, sociais, doenças, catástrofes naturais. E também muitas coisas boas. Romances, amigos, conquistas, bons trabalhos, arte, paz. Tudo o que sempre aconteceu e continua a acontecer na história da humanidade. E daí? Todo esse passado está de alguma forma em você. Não é por acaso alguma semelhança entre as gerações, seja de personalidade, de decisões e de acontecimentos. Para o bem e para o mal. Sua superação, sua crueldade, seus vícios, seu amor, sua inteligência. É claro que o ambiente importa e mais ainda se sua criação for distante de parentes, mas os tais genes ficam.
Enfim, a história de sua família conta. É bom conhecer. Orgulhe-se, ou não. E conheça os, em boa parte, "culpados" pela sua música atual.
Conhece jazz? Vale experimentar ouvir esse estilo meio livre, meio complexo de música. História mil.



24.10.17

O Poderoso Chefão

Clássico do cinema. Tem o livro também.
São ótimos. O filme tem três partes. Assistam as três. Leiam o livro.
Mas, preste atenção, não abuse. Leiam ou assistam a obra com moderação. Não fiquem "rebobinando" a fita (nossa, sou do final dessa época - "favor devolver as fitas rebobinando"). Isso porque, a película é baseada em fatos não reais, mas, porém, entretanto, todavia etc., a arte imita a vida. Entende? Quero dizer que talvez os personagens, suas falas, as situações do filme possam chocar um pouco e, vez ou outra, tudo isso pode reaparecer na mente, com toda a irrealidade real possível. Você não é o Poderoso Chefão, meu caro. Então, assista uma vez, duas (com uma folga de tempo - risos). E, pronto. Isso é para tudo da obra, para as supostas morais boas e as supostas ruins, com toda a sua relatividade.
Não entendeu nada? Bem, assista o filme umas dez vezes e entenderá (risos).
Obrigado, Mario Puzo. A literatura, a arte agradecem.