5.3.15

Gestar.

A procriação humana teve início nela mesma, seja pela doutrina divina, seja pela criacionista. Adão nasceu e dele Eva. Os macacos “evoluíram” e eis o homem. Mas, por que difundir a nossa espécie em já tão populoso e complicado Planeta?
Não tenho a resposta, se achou que eu teria. Longe disso. Creio em algo, no entanto. A gestação é a própria vida. Não apenas se confunde com ela, a mantém, a evolui, a sentencia, a expande.
Teorias sobre as consequências do “excesso” populacional há várias. Que o mundo em breve entrará na terceira guerra mundial (qual guerra hoje não é mundial?) pela escassez de água, pela imigração em massa de desabrigados ambientais e de conflitos civis (que ainda ocorrerá? ou já tantas vezes presenciamos?). Que os “desastres” naturais crescerão em intensidade e frequência, devastando mais e mais áreas habitáveis. Que se não fizermos nada brusco e efetivo agora sofreremos com a irreversibilidade da extinção do ser humano.
Discordo. Sim, muitos vivem na miséria extrema enquanto outros com ‘certo’ conforto (bem pequena porcentagem), pois nada, realmente, tem sido muito estático. Porém, por mais que estatísticas anunciem que menos pessoas hoje nascem do que já nasceram (a Europa teria países com taxa de natalidade negativa), acredito que a reprodução não será obstada – enquanto humana –, haja o que houver. E continuada a proliferação, continuada a vida.
Enfim, a gravidez é o sentido da vida. Como não há perfeição (graças a Deus, caso contrário, não haveria a ‘distinção’, não existiria nada, porque não poderíamos distinguir as coisas), nem todos produzirão. Tudo bem. Mas, reconheçamos o valor e a graça do filho. Do Filho, também, aliás.   


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