6.1.19

Resenha: Operação Cavalo de Tróia, de J. J. Benítez. Ed. Mercuryo


Calma. São 9 extensos e cansativos volumes. Estou no início do quarto. São livros de uma mesma história: a de Jesus.

Sim, é interessantíssimo, emocionante e, infelizmente, massante ao extremo depois de um tempo.

O enredo é simples. O próprio J. J. Benítez teria a posse de um diário de um major do exército dos EUA que teria vivido, com sucesso, uma missão inusitada: voltar no tempo e presenciar os principais fatos da vida do Cristo, bem como, anotar outros, por meio de relatos de seus familiares e seguidores, principalmente dos 12 discípulos.

Não é incrível?! Sim, é. E, o autor diz que a história demanda sua fé, já que não nega, nem afirma sua veracidade. Ótimo.

O primeiro volume vai melhor. A novidade, a curiosidade, a história fantástica e bem escrita. Jesus, literalmente, fala com você. É fantástico.

Mas, o segundo, o terceiro e o início do quarto continuam com a saga dos infinitos detalhes de cada ranhura de pedra do Caminho (inclusive as pedras de verdade). Difícil. E, com o estilo enfadonho de transição dos capítulos de Best Sellers, "e a pedra quando ia cair, não caiu, mas...". Cansa. Cansa muito.
Mas, ah, porém, quando, em breves parágrafos, há Sua aparição, todo o esforço compensa. O autor, nesses momentos, é genial. O enredo faz sentido, o amor retratado é valioso.

Mais: são nove volumes, igualmente recheados com fatos e, sim, críticas ao que pensamos conhecer sobre a história do Mestre e seu Caminho. Como parar?! O último, que jogada, possui páginas presas com uma espécie de durex e o alerta que só devem ser lidas ao final. Sacanagem. Perfeito.

Bem, já há anos que comecei. E pretendo continuar a jornada, ou melhor, o Caminho. Até o final. Voltarei aqui para conversarmos. Até breve.




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