16.8.17

Imagine-se

Diz a crença para você imaginar-se lá. Já cheguei, fiz a cesta, consegui a grana, casei com ela. E a coisa simplesmente vem. Esse mantra não me anima muito, tampouco desanima. É bom acreditarmos em algo.
Imagine-se.
Voando. Já sonhou que voava? Não é incomum.
Suba um pouco, até a altura de uma casa padrão. Mais, além de um prédio de três andares. Montanha acima. Nuvens. Espaço. Não se preocupe, o frio e o ar rarefeito não o atingem.
Caiu. A flutuação cessou derrepente. A queda é bastante demorada. Mas, é só impressão, pois dura segundos. Antes da colisão mortal há uma suave desaceleração. Você afunda no mar. Cinco metros, dez, 100. Respira bem, enxerga bem. Para. Começa a nadar com destreza, como um peixe. Pula d'água. Floresta virgem, árvores muito altas e antigas. Bichos selvagens, mosquitos, muita chuva. Nada importa, a locomoção é tranquila. Cidade. Ninguém o vê. Atravessa paredes, percorre grandes distâncias na velocidade desejada. Não bastasse, consegue parar tudo e interagir. Mais: lê a mente das pessoas, move objetos com o pensamento, tem corpo super indestrutível, prevê o futuro.
Claro, tudo isso é tentador. As crianças querem, os adolescentes também, bem como, o adulto e o velho.
Basta imaginar? Se posso sonhar, posso realizar? Só o tempo dirá.


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