3.6.13

Viver.

Já parou para pensar que está vivo? Agora?

Segue uma reflexão que tive nos idos 14 e 15 de outubro de 2009 que, aliás, já passaram, já vivi.



14/10/2009
Os primeiros 30 minutos do dia 14/10/2009 já se passaram.
E o tempo vai passando. Ah, como ele passa. Sempre passa.
15/10/2009
Mas, também não é assim. Sentimos, vemos o tempo passando. Sim. Enquanto vivos vivemos e, conquanto racionais, dotados de sanidade, lembramos, interagimos, escolhemos, convivemos com o tempo.
O mais louco, contudo, é parar um momento nosso sistema, independentemente de lógica, e pensar: estou vivo e vivendo aqui e agora. Tente sentir isso, identificar a pureza e o mistério de viver. Não fazemos isso, apenas vivemos. Não temos que nos lembrar que tudo é real e realmente participamos entre nós, nós mesmos e tudo o que nos cerca. 
        E qual o sentido da vida? É aquele que você dá a ela, suas escolhas, caminhos, objetivos, sonhos, esperanças e, é claro, o amor sempre, sempre torna tudo mais fácil. Amar e ser amado facilita qualquer maior divagação.
Engraçado, não fiquei chocado como ficava antes. Não achei esquisito parar e perguntar: “uau, estou vivendo?” Será que estou mais maduro? Entendi o sentido da vida? Será? Não. Devo estar com sono. Ainda nem terminei meu café.

MCP

5 comentários:

  1. ow, cria seu próprio blog ae, rs
    valeu Vá. Belo comentário, meu amor.

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  2. Achei que fosse só no caderno Dr. rsrs
    Parabéns pelo blog. Ótimo texto.
    Abraços
    ass. Raphaell Bráz

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  3. Que bom que gostou Raphaell. Volte sempre. Abraço, Piero.

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  4. Sobre se existe um destino a cada um de nós, eu arrisco dizer que sim. E não vejo um mau nisso. Sentimos para aonde devemos ir (eu sinto) e qualquer lugar diferente não nos satisfará, além de ser inóspito e de passagens tortuosas.

    O fim não nos é informado e não adianta procurar saber antes da hora. Também não vejo problema com isso. Afinal, qual a graça de saber o final de uma história? E todo o processo cuidadosamente planejado, toda a trama, todo o suspense?!

    Então, meu caro, larga a mão e viva. Siga seus sentimentos, intuições (ah, você tem) e coragem. Coragem.

    O final virá. Sem ansiedade.

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  5. “– Um belo futuro?... Olhe, meu amigo, até hoje ainda me não vi no meu futuro. E as coisas em que me não vejo, nunca me sucederam.
    Perante tal resposta, esbocei uma interrogação muda, a que o poeta volveu:
    – Ah! sim, talvez não compreendesse... Ainda lhe não expliquei. Ouça: Desde criança que, pensando em certas situações possíveis numa existência, eu, antecipadamente, me vejo ou não me vejo nelas. Por exemplo: uma coisa onde nunca me vi, foi na vida – e diga-me se na realidade nos encontramos nela? (...)” (Mário de Sá-Carneiro, 1890-1916, A confissão de Lúcio. São Paulo: Martin Claret, 2006, p. 43)

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